parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=bLLXTuQrB6w&feature=related
parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=56DtxWKzQr0&feature=related
parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=hHJ0GVOwrs4&feature=related
parte 4
http://www.youtube.com/watch?v=F1xUqiI92JQ&feature=related
parte 5
http://www.youtube.com/watch?v=lwp6dqY7isE&feature=related
parte 6
http://www.youtube.com/watch?v=lhSrMbII-9E&feature=related
domingo, 27 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
Depois de 20 anos, a cantora LaToya Jackson reviu o amigo mais próximo de seu irmão

Depois de 20 anos, a cantora LaToya Jackson reviu o amigo mais próximo de seu irmão, o astro pop Michael Jackson. O reencontro entre ela e o chimpanzé Bubbles aconteceu na Flórida, para as filmagens do documentário Michael Jackson & Bubbles: The Untold Story.
O animal de 27 anos vive desde 2004 no Center for Great Apes. Antes, ele morou com Michael desde filhote, onde vivia como um ser humano.O documentário, que conta a relação entre o cantor e o chimpanzé, será exibido nesta quarta-feira (23), no Animal Planet.
No vídeo, LaToya diz sentir muitas saudades de Bubbles. Ela fala que quer beijá-lo e abraçá-lo, mas que não pode porque ele é muito grande. Logo em seguida, a cantora começa a chorar de emoção.
http://eternomichaelj.blogspot.com
morro santa marta recebe estatua de MJ

O Morro Santa Marta, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, recebeu neste sábado (26) a estátua em bronze do cantor Michael Jackson. A imagem desenhada pelo cartunista Ique foi fixada na laje, onde o astro do pop gravou parte do clipe “They don’t care about us”, em 1996. Na véspera, sexta-feira (25), fez um ano que o Rei do pop morreu.
Estátua Michael Jackson no Santa Marta (Foto: Tássia Thum)
A produtora musical Claudia Hernandes, de 27 anos, veio de São Paulo para conferir a estátua e ficou emocionada ao ver a imagem do ídolo imortalizado. Ela se impressionou com o preciosismo da estátua, que reproduz Michael com a camisa do Olodum rasgada, assim como no clipe gravado na comunidade.
“Chorei muito quando vi a estátua. Está tudo perfeito, eles respeitaram o corpo do Michael e o fizeram magrinho e com a mesma roupa que ele usou aqui no Santa Marta. Acho que só os pés ficaram menores”, disse a fã, que estava em Londres para assistir à volta aos palcos de MJ, quando ele morreu.
A professora Mariana Rodrigues, também é fã de Michael Jackson. Há 20 anos, ela coleciona fotos e reportagens sobre o ídolo. Acompanhada por outros amigos admiradores do Rei do Pop, ela dançou os hits “Beat it”, “Thriller” e “Billie Jean”.
“A estátua ficou maravilhosa. Essa homenagem é mais do que merecida. Ele será sempre eterno. Tirei fotos com a estátua, imaginando que fosse ele”, contou a professora.
Os moradores da favela, a primeira a receber uma UPP no Rio, acreditam que a estátua vai ajudar a deixar a comunidade ainda mais conhecida no exterior. Outros famosos como Madonna e Alicia Keys também já visitaram o local.
A empregada doméstica aposentada Teresa da Conceição, de 49 anos, nascida e criada na local, aposta que muitos turistas vão querer conhecer a estátua no Santa Marta.
“Tenho certeza que isso vai ser um motivo a mais para os gringos conhecerem a favela”, falou a moradora.
Fonte: portalG1
__________________
Fã brasileiro de Michael Jackson reedita livro com poesias do astro
Nesta sexta-feira (25) faz um ano que Michael Jackson morreu, mas ainda há muito material a seu respeito para vir à tona. Dono do maior acervo de itens no Brasil sobre o Rei do Pop, com o corpo tomado de tatuagens do ídolo (já são cinco, e disposição para mais não falta), o carioca Leandro Lapagesse se prepara para revelar aos brasileiros uma faceta do artista ainda praticamente desconhecida por seus fãs.
"Eu e a editora Ibis Libris compramos os direitos para traduzir e lançar o livro Dancing the Dream, de poemas e textos de autoria do Michael, e que vai sair em edição bilíngue com o título A Dança dos Sonhos ainda este ano", adianta um entusiasmado Leandro, já que nunca antes tal material ganhou versão em português.
Em 1992, a publicação circulou durante pouco tempo nos Estados Unidos, sumiu de catálogo -dizem que há relação com o alardeado escândalo sexual que envolveu o astro em 1993- e só agora está prestes a ressurgir. A animação de Leandro com o feito só não é maior que a expectativa para o lançamento de seu próprio livro, Michael e Eu.
"Vou reunir as muitas histórias de vida que tenho junto desse cara, que influenciou meu caráter, meus valores e minhas atitudes", derrete-se, em seu apartamento, que tem cada centímetro decorado com algo do artista, entre quadros, bonecos, revistas e discos raros. Aventuras envolvendo o fã de 28 anos ("Nasci junto com o Thriller") e seu objeto de desejo é o que não faltam.
Entre as mais incríveis, destaque para a ida às cegas para Los Angeles tão logo soube da trágica morte do cantor, há um ano. "Fui na esperança de vê-lo e comprovar que estava morto, no que ainda não acreditava", lembra. "Aí anunciaram que haveria um sorteio de ingressos pela Internet para o velório. Enviei muitos e-mails, mas não fui escolhido. Pelo Twitter, soube que um cara de Recife ganhou, mas desistiu. Ele me ofereceu o ticket por R$ 5 mil. Chorei, argumentei, e o convenci a ceder o ingresso de graça. Só quando estive a poucos metros dos filhos do Michael tive a certeza de que o Rei estava morto".
Em outra ocasião, um golpe de sorte o colocou frente a frente ao ídolo, na gravação do clipe de They Don't Care About Us, no Morro Dona Marta, em Botafogo. Vivências que serão reveladas em detalhes no livro. Mas ainda há muito no baú. "Michael deixou muita coisa inédita gravada", garante Leandro, que dá assistência até para a Sony, gravadora do artista. Na sexta-feira, ele quer relembrar o astro com um ato de solidariedade. Através da Internet, convoca fãs do País a doarem sangue, todos vestidos com camisas de Michael Jackson.
fonte: numberones
"Eu e a editora Ibis Libris compramos os direitos para traduzir e lançar o livro Dancing the Dream, de poemas e textos de autoria do Michael, e que vai sair em edição bilíngue com o título A Dança dos Sonhos ainda este ano", adianta um entusiasmado Leandro, já que nunca antes tal material ganhou versão em português.
Em 1992, a publicação circulou durante pouco tempo nos Estados Unidos, sumiu de catálogo -dizem que há relação com o alardeado escândalo sexual que envolveu o astro em 1993- e só agora está prestes a ressurgir. A animação de Leandro com o feito só não é maior que a expectativa para o lançamento de seu próprio livro, Michael e Eu.
"Vou reunir as muitas histórias de vida que tenho junto desse cara, que influenciou meu caráter, meus valores e minhas atitudes", derrete-se, em seu apartamento, que tem cada centímetro decorado com algo do artista, entre quadros, bonecos, revistas e discos raros. Aventuras envolvendo o fã de 28 anos ("Nasci junto com o Thriller") e seu objeto de desejo é o que não faltam.
Entre as mais incríveis, destaque para a ida às cegas para Los Angeles tão logo soube da trágica morte do cantor, há um ano. "Fui na esperança de vê-lo e comprovar que estava morto, no que ainda não acreditava", lembra. "Aí anunciaram que haveria um sorteio de ingressos pela Internet para o velório. Enviei muitos e-mails, mas não fui escolhido. Pelo Twitter, soube que um cara de Recife ganhou, mas desistiu. Ele me ofereceu o ticket por R$ 5 mil. Chorei, argumentei, e o convenci a ceder o ingresso de graça. Só quando estive a poucos metros dos filhos do Michael tive a certeza de que o Rei estava morto".
Em outra ocasião, um golpe de sorte o colocou frente a frente ao ídolo, na gravação do clipe de They Don't Care About Us, no Morro Dona Marta, em Botafogo. Vivências que serão reveladas em detalhes no livro. Mas ainda há muito no baú. "Michael deixou muita coisa inédita gravada", garante Leandro, que dá assistência até para a Sony, gravadora do artista. Na sexta-feira, ele quer relembrar o astro com um ato de solidariedade. Através da Internet, convoca fãs do País a doarem sangue, todos vestidos com camisas de Michael Jackson.
fonte: numberones
Man in the Mirror Documentary
parte 1
espere o video terminar e abaixo irão aparecer os outros videos dessa coleção click para assistir
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O ÚLTIMO IMPERADOR
Jornalistas da "Rolling Stone" e astros pop relatam detalhes da vida de Michael Jacks
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Michael Jackson posa para foto em Nova York, nos Estados Unidos (07/02/1984)
FOTOS DO LIVRO "MICHAEL"
Um ano após a morte de Michael Jackson, aos 50 anos, o mercado bibliográfico renova seu acervo com novo material sobre o astro. "Michael - Dos Editores da Rolling Stone" (Spring Publicações, R$ 64,90) chega nesta semana às livrarias brasileiras com textos e entrevistas exclusivas produzidas por editores e colaboradores da edição norte-americana da revista.
O prefácio do livro de 224 páginas foi escrito por Will.i.am, do Black Eyed Peas. Com o título de "O Último Imperador", o texto está disponível para download gratuito no UOL (clique aqui para baixar o arquivo em .pdf). Além de Will.i.am, a publicação traz homenagens escritas por gente como Smokey Robinson, Stevie Wonder e outros, e mais de uma centena de fotografias raras e inéditas (veja algumas delas aqui).
O livro relata detalhes sobre os 40 anos de carreira de Michael. Conversando com o cantor sobre frango frito e torta de batata-doce em uma reunião de família em 1971, o jornalista Ben Fong-Torres mostra o primeiro vislumbre de um jovem astro em ascensão. Uma década mais tarde, prestes a lançar "Thriller", Jackson fala à repórter Gerri Hirshey sobre a solidão do estrelato, confessando que teve apenas dois amigos no mundo e que se identificava com Peter Pan.
"Michael" traz ainda textos inéditos sobre a produção de cada álbum do rei do pop, os 25 momentos essenciais de sua carreira e a história de seus últimos anos.
MICHAEL - DOS EDITORES DA ROLLING STONE
Editora: Spring Publicações Ltda.
Preço: R$ 64,90
Páginas: 224
Edição: nacional
parte do artigo O ÚLTIMO IMPERADOR
15
Eu fui criado em um bairro pobre. quando se
cresce perto da violência e de gente que vende
crack, vai para a prisão e morre, a única saída
que existe é a música. Quando você ouve música
porque há dramas demais à sua volta, ela é como
uma nave espacial que te carrega para um lugar completamente
diferente. É isso que Michael Jackson foi para mim.
Mas por que todos nós amamos Michael Jackson? Por que
Michael Jackson é importante? Por causa de seu extremo talento.
Sua habilidade para dominar seu próprio corpo – seu
modo de cantar, sua dança. E por causa de sua imaginação, de
sua capacidade não só de romper barreiras, mas de continuar
rompendo até que não haja mais barreiras a quebrar.
Michael conseguiu o máximo, e não estou falando apenas
sobre performance e vendas. Ele teve sucesso nos negócios, foi
um empreendedor. Nesse sentido, ele não foi só o Rei do Pop,
mas o Rei da Indústria. Ele foi a Wall Street da música. Não
existiria Jay-Z se não existisse Michael Jackson. Não existiria
Usher nem Justin Timberlake. Todas essas pessoas desaparecem
se você tira o Michael Jackson da equação.
Trabalhei com ele na reedição do 25º aniversário de Thriller
e no álbum em que ele estava trabalhando quando morreu.
No início, estar com ele no estúdio era difícil, porque não dava
para deixar de ser um fã. Eu fi z todas as perguntas que sempre
quis fazer: “Qual foi a sensação de ter feito o vídeo ‘Thriller’?”
“Por que essas meias brilhantes?”
Eu lhe disse que, quando ele fez o clipe de “Thriller”, foi bem
na minha rua. Perguntei à minha mãe se eu podia ir, mas ela
disse que não. “Por quê?”, perguntou ele. Expliquei que era
porque morávamos em um bairro problemático e talvez fosse
perigoso. Ele disse apenas: “Bem, se ela tivesse deixado, talvez
verdadeiro.
Tornamo-nos amigos.
Quanto ao novo álbum, ele sempre disse que queria que fosse
“inaudito”. Eu nunca havia usado essa palavra. Então, fui para
casa e pesquisei. “A gente tem de ir direto na jugular”, disse ele.
Número um. Precisamos ser o número um, seja onde for. Ele queria
superar a si mesmo. Eu dizia que ele não conseguiria fazer
melhor do que já tinha feito. Tínhamos conversas como essa e
fi zemos coisas excelentes. Espero que sejam lançadas.
Quando trabalhei com ele, ele estava ótimo tanto vocalmente
quanto espiritualmente. Atravessando a vida com um olhar
atento e crítico – não sei como ele conseguia. Sendo julgado e
questionado pelo mundo inteiro. Ele ainda se empolgava com
a música, ainda se empolgava para ir aos ensaios e trabalhar
com pessoas de todo o mundo.
Para compreender Michael Jackson é preciso entender de
onde ele veio. Em 2005, quando eu estava trabalhando com ele,
tive o prazer de também trabalhar com James Brown, um dos
ídolos de Michael. Contei a Michael que, quando pedi a James
para tirar uma foto comigo, ele bateu palmas duas vezes, e uma
mulher apareceu de repente e começou a pentear seu cabelo.
Michael só disse: “Uau. O show business não é maravilhoso?”
Quando ele disse isso, tudo fez sentido. No show business, o palco
é qualquer lugar. O palco não está só no Grammy. O palco
é quando você sai do estacionamento. Quando vai ao shopping.
Tem a ver com motivação, com fazer o possível para ser perfeito.
É por isso que Michael Jackson tinha majestade. Quando
ele andava pela rua, era um acontecimento. Para todas as
pessoas que ele cresceu admirando – Frank Sinatra, Sammy
Davis Jr., Elizabeth Taylor – o show estava em todo lugar. Michael
é o último imperador dessa era.
O ÚLTIMO
IMPERADOR
não estivéssemos aqui agora.” Nós criamos um vínculo verda-
Por Will.i.am
PREFÁCIO
MJBOOK_Foreword.indd 2 5/21/10 4:18:51 PM
http://download.uol.com.br/musica/prefacio-livro-MJ-RS.pdf
--------------------------------------------------------------------------------
Michael Jackson posa para foto em Nova York, nos Estados Unidos (07/02/1984)
FOTOS DO LIVRO "MICHAEL"
Um ano após a morte de Michael Jackson, aos 50 anos, o mercado bibliográfico renova seu acervo com novo material sobre o astro. "Michael - Dos Editores da Rolling Stone" (Spring Publicações, R$ 64,90) chega nesta semana às livrarias brasileiras com textos e entrevistas exclusivas produzidas por editores e colaboradores da edição norte-americana da revista.
O prefácio do livro de 224 páginas foi escrito por Will.i.am, do Black Eyed Peas. Com o título de "O Último Imperador", o texto está disponível para download gratuito no UOL (clique aqui para baixar o arquivo em .pdf). Além de Will.i.am, a publicação traz homenagens escritas por gente como Smokey Robinson, Stevie Wonder e outros, e mais de uma centena de fotografias raras e inéditas (veja algumas delas aqui).
O livro relata detalhes sobre os 40 anos de carreira de Michael. Conversando com o cantor sobre frango frito e torta de batata-doce em uma reunião de família em 1971, o jornalista Ben Fong-Torres mostra o primeiro vislumbre de um jovem astro em ascensão. Uma década mais tarde, prestes a lançar "Thriller", Jackson fala à repórter Gerri Hirshey sobre a solidão do estrelato, confessando que teve apenas dois amigos no mundo e que se identificava com Peter Pan.
"Michael" traz ainda textos inéditos sobre a produção de cada álbum do rei do pop, os 25 momentos essenciais de sua carreira e a história de seus últimos anos.
MICHAEL - DOS EDITORES DA ROLLING STONE
Editora: Spring Publicações Ltda.
Preço: R$ 64,90
Páginas: 224
Edição: nacional
parte do artigo O ÚLTIMO IMPERADOR
15
Eu fui criado em um bairro pobre. quando se
cresce perto da violência e de gente que vende
crack, vai para a prisão e morre, a única saída
que existe é a música. Quando você ouve música
porque há dramas demais à sua volta, ela é como
uma nave espacial que te carrega para um lugar completamente
diferente. É isso que Michael Jackson foi para mim.
Mas por que todos nós amamos Michael Jackson? Por que
Michael Jackson é importante? Por causa de seu extremo talento.
Sua habilidade para dominar seu próprio corpo – seu
modo de cantar, sua dança. E por causa de sua imaginação, de
sua capacidade não só de romper barreiras, mas de continuar
rompendo até que não haja mais barreiras a quebrar.
Michael conseguiu o máximo, e não estou falando apenas
sobre performance e vendas. Ele teve sucesso nos negócios, foi
um empreendedor. Nesse sentido, ele não foi só o Rei do Pop,
mas o Rei da Indústria. Ele foi a Wall Street da música. Não
existiria Jay-Z se não existisse Michael Jackson. Não existiria
Usher nem Justin Timberlake. Todas essas pessoas desaparecem
se você tira o Michael Jackson da equação.
Trabalhei com ele na reedição do 25º aniversário de Thriller
e no álbum em que ele estava trabalhando quando morreu.
No início, estar com ele no estúdio era difícil, porque não dava
para deixar de ser um fã. Eu fi z todas as perguntas que sempre
quis fazer: “Qual foi a sensação de ter feito o vídeo ‘Thriller’?”
“Por que essas meias brilhantes?”
Eu lhe disse que, quando ele fez o clipe de “Thriller”, foi bem
na minha rua. Perguntei à minha mãe se eu podia ir, mas ela
disse que não. “Por quê?”, perguntou ele. Expliquei que era
porque morávamos em um bairro problemático e talvez fosse
perigoso. Ele disse apenas: “Bem, se ela tivesse deixado, talvez
verdadeiro.
Tornamo-nos amigos.
Quanto ao novo álbum, ele sempre disse que queria que fosse
“inaudito”. Eu nunca havia usado essa palavra. Então, fui para
casa e pesquisei. “A gente tem de ir direto na jugular”, disse ele.
Número um. Precisamos ser o número um, seja onde for. Ele queria
superar a si mesmo. Eu dizia que ele não conseguiria fazer
melhor do que já tinha feito. Tínhamos conversas como essa e
fi zemos coisas excelentes. Espero que sejam lançadas.
Quando trabalhei com ele, ele estava ótimo tanto vocalmente
quanto espiritualmente. Atravessando a vida com um olhar
atento e crítico – não sei como ele conseguia. Sendo julgado e
questionado pelo mundo inteiro. Ele ainda se empolgava com
a música, ainda se empolgava para ir aos ensaios e trabalhar
com pessoas de todo o mundo.
Para compreender Michael Jackson é preciso entender de
onde ele veio. Em 2005, quando eu estava trabalhando com ele,
tive o prazer de também trabalhar com James Brown, um dos
ídolos de Michael. Contei a Michael que, quando pedi a James
para tirar uma foto comigo, ele bateu palmas duas vezes, e uma
mulher apareceu de repente e começou a pentear seu cabelo.
Michael só disse: “Uau. O show business não é maravilhoso?”
Quando ele disse isso, tudo fez sentido. No show business, o palco
é qualquer lugar. O palco não está só no Grammy. O palco
é quando você sai do estacionamento. Quando vai ao shopping.
Tem a ver com motivação, com fazer o possível para ser perfeito.
É por isso que Michael Jackson tinha majestade. Quando
ele andava pela rua, era um acontecimento. Para todas as
pessoas que ele cresceu admirando – Frank Sinatra, Sammy
Davis Jr., Elizabeth Taylor – o show estava em todo lugar. Michael
é o último imperador dessa era.
O ÚLTIMO
IMPERADOR
não estivéssemos aqui agora.” Nós criamos um vínculo verda-
Por Will.i.am
PREFÁCIO
MJBOOK_Foreword.indd 2 5/21/10 4:18:51 PM
http://download.uol.com.br/musica/prefacio-livro-MJ-RS.pdf
POESIA - amores antigos são eternos

POESIA - amores antigos são eternos
amores antigos são eternos
eles não nos deixam sozinhos
ficam conosco em noites frias
agarradinho ao nosso coração
mesmo que fiquem calados
ouvindo o nosso peito bater com saudade
com orgulho
com o contentamento do que se inventou
pra chamar de felicidade
no mundo dos homens
amores antigos são cavalheiros
eles pegam o coração no colo
quando o coração está triste
e não consegue se levantar da cama
elesm mimam o coração que está só
cantando baixinho no ouvido do coração triste
canções antigas
que fazem a tristeza parecer poesia
amores antigos são doces como jujuba
na fila da montanha russa
elas adoçam a amargura
de pensamentos que tentam convencer
que as coisas que já aconteceram não voltam
a ser as mesmas
mesmo que remendadas pelas mãos delicadas
de um carinho mudo a olhar no fundo dos olhos
mergulhados em lágrimas com gosto de uma saudade
que é faca de dois gumes
amores antigos são como um bem me quer
e mesmo que choremos
os olhos se fecham e o coração sorri por dentro
porque somos felizes tocando com a alma
o corpo invisivel do amor
que passeia nas ruas floridas
de um peito que se arrumou pra recebê-lo
amores antigos são assim
como eu e michael em meus doze anos
tentando escondê-lo de papai
nos meus olhos brilhantes perdidos em suas canções
sexta-feira, 25 de junho de 2010
1 ano sem MICHAEL JACKSON katherine posta video agradecendo fãs

http://www.etonline.com/news/2010/06/88618/index.html
A mãe de Michael Jackson, Katherine fez uma visita emocionada à antiga casa da família em Gary, Indiana na sexta-feira - aniversário de um ano da morte de seu filho.
No início desta semana, Katherine postou
um vídeo que expressam sua gratidão aos fãs de seu filho falecido.
A matriarca da família Jackson também revelou recentemente, alegadamente, que os três filhos de Michael - "Príncipe", 13, Paris,
12 e oito anos de idade "Blanket" - poderão freqüentar a escola em Setembro.
24 junho de 2010, (Splash News) - A mãe de Michael Jackson disse que as pessoas queriam vê-lo morto.

Katherine Jackson, que sugeriu que o dinheiro poderia ter sido o fator motivador para os inimigos de seu filho, disse ao Dateline NBC: "Ele me disse várias
vezes que ele sentia que as pessoas queriam que ele morresse, queria vê-lo morto. Ele sempre dizia isso. E para ele disser isso é porque ele sabia de algo . É apenas alguns dos média, o mal, as pessoas invejosas não queria que ele voltasse, por algum motivo. São gananciosas. "
ao vivo de gary e do mausoleu
do cemitério
http://uk.eonline.com/uberblog/b187619_watch_live_michael_jackson_fans_pay.html#ixzz0rsUC2L6w
http://www.tmz.com/ - gary
http://uk.eonline.com/uberblog/b187619_watch_live_michael_jackson_fans_pay.html#ixzz0rsUC2L6w
http://www.tmz.com/ - gary
terça-feira, 15 de junho de 2010
Um dos Episódios mais Vergonhosos da História do Jornalismo - Charles Thomson
Fonte: Charles Thomson, The Huffington Post
Charles Thomsom é um escritor que já ganhou inúmeros prêmios. É especialista em música negra e contribuiu para publicações no The Sun, The Guardian, MOJO e Wax Poetics.
Foi o primeiro jornalista do Reino Unido a escrever uma reportagem concreta a respeito do retorno de Michael Jackson aos palcos do O2 Arena.
Ele foi entrevistado sobre Jackson por canais como Sky News, BBC News e BBC World Service. Também contribuiu com o best-seller internacional “Michael Jackson: The Life of a Legend”.
Um dos Episódios mais Vergonhosos da História do Jornalismo
Hoje faz 5 anos que os 12 componentes do júri unanimamente inocentaram Michael Jackson das várias acusações de abuso sexual, conspiração e de oferecer bebida alcoólica para um menor de idade. É difícil saber como a história irá se lembrar do julgamento de Michael Jackson. Talvez como o resumo do que é a obsessão ocidental por suas celebridades. Talvez como o linchamento do século 21. Pessoalmente, eu acho que este episódio será lembrado como um dos mais vergonhosos da história do jornalismo.
E é só quando nos encontramos procurando nos arquivos dos jornais e revendo horas de cobertura televisiva, que realmente compreendemos a magnitude das falhas da mídia. E isso aconteceu na indústria toda. Sem dúvida, alguns repórteres e até algumas publicações e canais de TV favoreceram de forma excessiva a promotoria, mas muitas das deficiências da mídia eram institucionais. Em uma mídia obcecada por frases de impacto, como se pode reduzir 8 horas de testemunho em duas frases e se continuar preciso? Em uma era de notícias imediatas e blogs instantâneos, como resistir à tentação de, na primeira oportunidade, sair correndo da sala de tribunal para divulgar as últimas notícias sobre as libertinas alegações, mesmo que isso signifique perder uma parte do testemunho do dia?
Analisando o julgamento de Michael Jackson, eu vejo uma mídia fora de controle. A quantidade de propagandas, vieses, distorções e informações erradas vai além da compreensão. Lendo as transcrições do tribunal e comparando-as com as edições dos jornais, o julgamento que foi retransmitido para nós não parece nem a lembrança do julgamento que realmente aconteceu dentro do tribunal. As transcrições mostram uma promotoria promovendo um desfile enorme de puídas testemunhas cometendo perjúrios a toda hora e cedendo descaradamente ao interrogatório. Os jornais e a TV noticiam, dia a dia, acusações hediondas e lúgubres insinuações.
Era 18 de novembro de 2003 quando 70 policiais entraram no rancho Neverland, de Michael Jackson. Assim que a notícia da incursão foi divulgada, canais de TV abandonaram suas programações e começaram uma cobertura 24 horas. Quando a notícia de que Jackson havia sido acusado de abuso sexual pelo jovem sobrevivente de câncer, Gavin Arvizo, o garoto que ficou famoso por segurar a mão do cantor no documentário de Martin Bashir "Living With Michael Jackson", surgiu, a mídia entrou em êxtase. As emissoras ficaram obcecadas pelo "escândalo Jackson", que um ataque terrorista na Turquia quase não foi noticiado, com apenas a CNN se dando ao trabalho de transmitir a conferência de imprensa de George Bush e Tony Blair sobre o desastre.
As três maiores redes de TV dos EUA imediatamente começaram a transmitir especiais de uma hora a respeito do caso Jackson, aparentemente não dissuadidos pelo fato de que ainda não se sabia nada sobre as acusações e de que os promotores não estavam respondendo a perguntas. A CBS dedicou um episódio de 48 horas sobre a prisão de Jackson, enquanto a NBC e a ABC também exibiam especiais sobre Jackson. Dois dias após a incursão a Neverland, e antes de Jackson ter sido preso, o VH1 anunciava um documentário de meia hora chamado "O Escândalo Sexual de Michael Jackson".
O Daily Variety descrevia a história como sendo "uma dádiva para os meios de comunicação, principalmente os canais de TV a cabo e as emissoras locais que queriam ultrapassar a audiência de Nielsen.
O Daily Variety estava certo. Todos os programas dedicados a celebridades se dedicaram apenas a história de Jackson. Os índices de audiência estavam 10% mais altos quando comparados à semana anterior. O Entertainment Tonight e o Extra Booth alcaçaram a melhor audiência da temporada e o Celebrity Justice celebrou um aumento de 8%.
Os jornais reagiram de forma tão histérica quanto os canais de TV. A manchete "Sicko!" (mistura da palavra sick - doente em Inglês - e Jacko) encabeçava a edição do New York Daily News. "Jacko: Agora saia dessa!" exclamava o New York Post.
O The Sun - o maior jornal britânico - escreveu um artigo intitulado "He's Bad, He's Dangerous, He's History" (Ele é Mau, é Perigoso, e ele já era - expressão comum em Inglês). O artigo divulgava Jackson como um "ex-negro" e um "ex-astro", uma "aberração" e um "indivíduo pervertido" e clamava para que seus filhos fossem tirados dele. "Se ele não fosse um pop star milionário" dizia, "ele já teria sido preso há muitos anos".
Encorajados pelos índices de audiência que o escândalo havia gerado, a mídia se dedicou a explorar o caso da forma que pode. Tom Sinclair, da Entertainment Weekly escreveu "A mídia, desde um repórter brega de tabloide até o âncora de jornal mais respeitado, está em êxtase, brigando para preencher cada pedaço das colunas de jornais e espaço de transmissão com furos e informantes do caso Jackson".
"A pressão sobre os jornalistas é enorme", o advogado Harland Braun disse e Sinclair rebateu "Então vocês, advogados, nunca viram o serpentear da televisão falando de casos com os quais não tem conexão alguma?" e acrescentou, "E não só os advogados, mas todos, desde médicos, escritores até vendedores de lojas estão fazendo número nas transmissões da TV e na impressão dos jornais".
Enquanto a mídia estava ocupada exibindo uma tropa de charlatões e "amigos distantes", que tinham a sua opinião a respeito do escândalo, o time de promotores por trás das investigações de Jackson estavam apresentando um comportamento bastante questionável - mas a mídia não parecia se importar.
Durante a incursão a Neverland, o advogado do distrito (DA), Tom Sneddon - o promotor que perseguiu Jackson em 1993, sem sucesso - e seus assistentes violaram os termos do seu próprio mandado de busca, entrando no escritório de Jackson e apreendendo uma série de documentos comerciais totalmente irrelevantes. Eles também entraram ilegalmente no escritório de uma equipe de detetives particulares, que estavam trabalhando na defesa de Jackson, e levaram documentos da defesa da casa do assistente pessoal do cantor.
Sneddon também pareceu estar adulterando, com elementos fundamentais do seu caso, provas que surgiam para minimizar as alegações da família Arvizo. Por exemplo, quando o DA descobriu duas fitas com uma entrevista na qual toda a família Arvizo defendia Jackson e negava qualquer abuso, ele apresentou a alegação de conspiração e disse que eles haviam sido forçados a mentir contra suas vontades.
Um outro exemplo: o advogado de Jackson, Mark Geragos apareceu na NBS em janeiro de 2004 e anunciou que o cantor tinha um álibi incontestável para as datas nas folhas de acusação; quando Jackson se apresentou novamente em abril para responder às acusações de conspiração, as datas do suposto “abuso” haviam sido mudadas para quase duas semanas depois.
Sneddon também foi pego tentando implantar impressões digitais contra Jackson, deixando Gavin Arvizo manusear revistas pornográficas durante as audições do grande júri, depois as colocando novamente nos sacos de provas e enviando para análise.
A mídia não só negligenciou esse comportamento questionável e ilegal por parte da promotoria, como pareceu mais do que feliz em perpetuar a propaganda danosa em nome do promotor, apesar da total falta de provas corroborativas. Por exemplo, Diane Dimond apareceu no Larry King Live dias após a prisão de Jackson e falou repetidamente sobre uma “pilha de cartas de amor” que o astro teria supostamente escrito a Gavin Arvizo.
“E alguém aqui... sabe da existência dessas cartas?”, perguntou King.
“Claro”, disse Dimond, “Eu sei. Tenho pleno conhecimento da existência dessas cartas!”
“Diane, você as leu?”
“Não, eu não as li”.
Dimond admitiu que nunca havia visto as cartas, quanto mais tê-las lido, mas disse que sabia da existência delas através de “testemunhas muito confiáveis”. Mas essas cartas nunca se materializaram. Quando Dimond disse que tinha “pleno conhecimento” da existência das cartas, estava se baseando exclusivamente nas palavras de fontes da polícia. Na melhor das hipóteses, essas fontes estavam repetindo alegações dos Arvizos por boa vontade. Na pior das hipóteses, eles inventaram a história eles mesmos apenas para sujar o nome de Jackson. De qualquer forma, a história foi espalhado pelo mundo todo sem uma folha de prova que a confirmasse.
Se passou mais de um ano entre a prisão de Jackson e o início do seu julgamento e a mídia foi forçada a enfeitar a história o máximo que pôde durante este intervalo. Sabendo que Jackson estava silenciado por ordem judicial, e não poderia responder, os simpatizantes da promotoria começaram a vazar documentos, como o testemunho de Jordan Chandler, de 1993. A mídia, com fome de escândalo e sensacionalismo, se banqueteou.
Ao mesmo tempo, alegações vendidas a show de TV tabloidianos por ex-empregados descontentes, em 1990, foram constantemente confundidas e apresentadas como novas. Pequenos detalhes das alegações da família Arvizo também vazavam periodicamente.
Enquanto a maioria dos meios de comunicação divulgavam histórias como alegações ao invés de fatos, a quantidade e a frequência de histórias relacionando Jackson a abuso sexual, junto com sua incapacidade judicial de refutá-las, tiveram um efeito devastador na sua imagem pública.
O julgamento começou no início de 2005 com a seleção do júri. Quando Dimond foi questionada sobre as táticas de seleção dos jurados por parte da promotoria e da defesa, respondeu que a diferença era que a promotoria estava procurando jurados com um senso de “bem” versus “mal” e de “certo” versus “errado”.
Logo os jurados haviam sido escolhidos, a Newsweek já estava tentando menosprezá-los, alegando que uma classe de jurados de classe média não poderia julgar de forma justa uma família de classe baixa. Em um artigo chamado “Jogando com as Classes”, a revista disse “O julgamento de Jackson pode se desdobrar em algo mais além da classe. E nós estamos falando de provas”.
Assim que o julgamento começou, ficou imediatamente claro que o caso estava cheio de furos. As únicas “provas” da promotoria uma pilha de material pornográfico heterossexual e alguns livros de arte. Thomas Mesereau escreveu “O esforço em culpar o Sr. Jackson de ter uma das maiores bibliotecas privadas do mundo é alarmante. Desde 75 anos atrás não se tem testemunhado uma promotoria que alegasse que a posse de livros por artistas conhecidos fosse prova de crimes contra o Estado!”.
O irmão de Gavin Arvizo, Star, prestou testemunho no início do julgamento e disse que viu dois atos específicos de abuso, mas seu testemunho foi totalmente inconsistente. Sobre um ato específico, ele disse, no tribunal, que Jackson estava acariciando Gavin, mas em uma descrição anterior do mesmo incidente, ele contou uma história totalmente diferente, alegando que Jackson estava “esfregando o pênis nas nádegas de Gavin”. Ele também contou histórias diferentes sobre o outro referido ato em dois dias consecutivos de julgamento.
Durante o interrogatório, o advogado de Jackson, Thomas Mesereau mostrou uma cópia da revista pornográfica Barely Legal, e perguntou repetidas vezes se aquela era a revista específica que Jackson havia mostrado a ele e seu irmão. O menino insistiu que sim, era essa. Mesereau então revelou ao júri que a revista havia sido publicada em 2003, ou seja, 5 meses após a família Arvizo haver deixado Neverland.
Mas essa informação quase não foi divulgada, a mídia estava focada nas acusações do garoto ao invés do interrogatório que as desmentia. Alegações criam boas manchetes, interrogatórios complexos, não.
Quando Gavin Arviso foi testemunhar, alegou que Jackson havia instigado o primeiro ato de abuso dizendo a ele que meninos tinham que se masturbar ou virariam estupradores. Mas Mesereau o interrogou e mostrou que o menino havia admitido que quem disse isso foi sua avó e não Jackson, o que significava que toda a história do abuso estava baseada em uma mentira.
Sob interrogatório, o garoto menosprezou severamente a teoria de conspiração da promotoria dizendo que nunca sentiu medo em Neverland e que ele não queria ter ido embora. Sua versão do alegado abuso também foi diferente da de seu irmão.
Infelizmente para Jackson, o interrogatório de Gavin Arvizo foi totalmente ignorado enquanto os jornais soltavam risinhos e fofocavam a respeito do que ficou conhecido “o dia do pijama”. No primeiro dia do interrogatório do garoto, Jackson escorregou no chuveiro, machucou um pulmão e foi levado às pressas ao hospital. Quando o Juiz Rodney Melville ameaçou emitir um mandado de prisão para Jackson se ele não aparecesse em uma hora, o cantor correu para o tribunal vestindo as calças do pijama que estava usando quando foi levado ao hospital.
As fotos de Jackson vestindo pijamas percorreram o mundo, na maioria sem menção ao machucado de Jackson ou à razão de ele os estar usando. Muitos jornalistas acusaram Jackson de fingir tudo apenas para ganhar simpatia, embora a reação da mídia tenha sido tudo menos simpática.
O incidente não impediu que a mídia distribuísse as alegações de Gavin pelo mundo no dia seguinte. Alguns meios de comunicação expuseram o testemunho do garoto como fato e não conjectura. “Ele Disse que se Garotod não Fazem Aquilo se Transformam em Estupradores – O Garoto do Câncer Gavin Conta no Tribunal como foi o Sexo com Jack” escreveu o The Mirror.
Mas o interrogatório do garoto era outra história. Quase não foi divulgado. Ao invés de histórias a respeito das mentiras de Gavin Arvizo e das alegações contraditórias dos dois irmãos, as páginas dos jornais estavam recheadas de reportagens a respeito dos pijamas de Jackson, apesar de o “dia do pijama” ter acontecido dias antes. Milhares de palavras foram escritas questionando se Jackson estava ou não usando peruca. O The Sun escreveu um artigo atacando Jackson por causa dos acessórios que ele colocava nos ternos que usava a cada dia. Parecia que a imprensa queria escrever qualquer coisa para evitar ter que discutir o interrogatório do garoto, que menosprezou severamente o caso da promotoria.
Este hábito de relatar alegações lúgubres, mas ignorar os interrogatórios que as desacreditavam, se tornou uma constante durante o julgamento de Jackson. Em abril de 2005, em entrevista a Matt Drudge, o colunista Roger Freidman explicou. “O que não foi divulgado é que o interrogatório destas testemunhas está sendo fatal para eles.” Ele acrescentou que quando alguém dizia algo devasso ou dramático sobre Jackson, a mídia “saía correndo para fora do tribunal para divulgar” e acabava perdendo o interrogatório subsequente.
Drudge concordou e acrescentou “Você não ouvia como cada testemunha estava sendo massacrada no interrogatório. Não existe, até hoje, uma testemunha que não tenha admitido ter cometido perjúrio neste ou em qualquer outro caso”.
Este alarmante hábito da mídia de ignorar os interrogatórios ficou talvez mais aparente durante o testemunho de Kiki Fournier. Fournier, uma empregada de Neverland, testemunhou que, quando em Neverland, as crianças ficavam rebeldes e disse que havia visto crianças tão hiperativas que poderiam, facilmente, ter sido intoxicadas. A mídia correu para noticiar essa “bomba” e perdeu um dos pontos mais importantes de todo o julgamento.
Quando interrogada por Thomas Mesereau, Fournier disse que, durante as últimas semanas da estada da família Arvizo em Neverland – o período durante o qual o suposto abuso ocorreu – o quarto de hóspedes, aonde estavam os dois garotos, estava constantemente bagunçado, a levando a acreditar que eles estavam dormindo neste quarto o tempo inteiro – e não no quarto de Michael Jackson.
Ela também testemunhou que Star Arvizo, uma vez, apontou uma faca para ela na cozinha, explicando que ela sabia que não foi intencional, que achou que era uma brincadeira e que achava que ele estava “tentando estabelecer algum tipo de autoridade”.
O golpe fatal veio quando Fournier foi interrogada sobre a hilária teoria da conspiração da promotoria. Ela riu e disse que ninguém poderia ter sido mantido um prisioneiro em Neverland, dizendo ao júri que não existem cercas altas ao redor da propriedade eque a família poderia facilmente ter saído caminhando de lá a qualquer momento.
Quando Janet Arvizo, mãe de Gavin e Star, foi testemunhar, Tom Sneddon foi visto com a cabeça entre as mãos em sinal de desespero. Ela alegou que a fita de vídeo com ela e as crianças louvando Jackson havia sido ensaiada palavra por palavra por um alemão que mal falava Inglês. Na fita ela aparece falando bem de Jackson e depois parece ficar com vergonha e pergunta se estava sendo filmada. Ela disse que isso também foi ensaiado.
Ela disse que ficou refém em Neverland apesar de o registro de visitantes e recibos comprovarem que ela deixou o rancho e retornou em três ocasiões diferentes enquanto se encontrava em “cativeiro”. Ficou aparente que ela estava sob investigação por fraude e que também estava falsamente recebendo dinheiro às custas da doença do filho, recebendo benefícios para pagar pelo seu tratamento do câncer mesmo tendo seguro.
Até os mais fervorosos simpatizantes da promotoria tiveram que admitir que Janet Arvizo foi uma testemunha desastrosa para o Estado. Exceto Diane Dimond que, em março de 2005, pareceu usar a fraude de Janet Arvizo (que foi condenada durante o julgamento de Jackson) como prova da culpa de Jackson, assinando um artigo do New York Post com o título “Pedófilos não Desejam os Filhos de Ozzie ou Harriet”.
Ao ver o caso desmoronar perante seus olhos, a promotoria pediu permissão ao juiz para inserir provas de “atos de má-fé prévios”. A permissão foi concedida. A promotoria disse ao júri que eles iam ouvir testemunhos de outras 5 vítimas antigas. Mas estes outros casos acabaram se tornando ainda mais risíveis do que as alegações dos Arvizo.
Começou um novo desfile de seguranças desgostosos e empregadas domésticas no banco de testemunhas alegando que haviam visto abuso de outros 3 garotos: Wade Robson, Brett Barnes e Macauley Culkin. Mas estes 3 garotos foram as 3 primeiras testemunhas da defesa, cada um testemunhando que Jackson nunca havia os tocado e dizendo que estavam ressentidos com a insinuação.
Além disso, foi revelado que cada um dos empregados foram despedidos, por Jackson, por roubo na sua propriedade ou haviam perdido algum processo trabalhista e estavam devendo a Jackson grandes quantias em dinheiro. Eles também se negaram a dizer à polícia quando que haviam supostamente testemunhado os abusos, mesmo quando questionados a respeito das acusações de Jordan Chandler de 1993, mas que subsequentemente haviam tentado vender as histórias à imprensa – algumas vezes, com sucesso. Quanto mais dinheiro estava em jogo, mais libertinas eram as acusações.
Roger Friedman reclamou em uma entrevista a Matt Drudge, dizendo que a mídia estava ignorando os interrogatórios das testemunhas dos casos anteriores, resultando em relatórios distorcidos. Ele disse “No início da quinta-feira, a primeira hora foi com esse cara, Ralph Chacon, que trabalhou no rancho como segurança. Ele contou as histórias mais absurdas. Era tudo tão explícito. E, é claro, todos correram para fora para noticiar. Mas 10 minutos antes do intervalo, quando Mesereau o interrogou, ele acabou com o cara.”
A quarta “vítima”, Jason Francia, testemunhou e disse que, quando era criança, Jackson o molestou em 3 ocasiões diferentes. Quando pressionado a respeito de detalhes a respeito do “abuso”, ele disse que Jackson fez cócegas nele, por fora das roupas, três vezes e que ele precisou de anos de terapia para se recuperar. O júri revirou os olhos, mas repórteres, incluindo Dan Abrams, alardearam ele como convincente e previram que seria esta a testemunha que colocaria Jackson na cadeia.
A mídia declarou repetidamente que as alegações de Francia foram feitas em 1990, fazendo com que o público acreditasse que as alegações de Jordan Chandler haviam ocorrido nessa época. Na atualidade, Jason Francia disse que o abuso ocorreu em 1990, mas que ele não disse nada até a mídia divulgar as acusações de Chandler. Nesse momento, sua mãe, empregada de Neverland, Blanca Francia, conseguiu 200 mil dólares do programa Hard Copy por uma entrevista a Diane Dimond e mais 2,4 milhões de dólares por um acordo com Jackson.
Transcrições da polícia mostraram que Francia mudou repetidamente sua história e que originalmente havia insistido que nunca havia sido molestado. Transcrições também mostraram que ele só havia dito que foi molestado após a polícia insistentemente perguntar durante interrogatórios. Policiais frequentemente se referiram a Jackson como “molestador”. Em uma ocasião, eles disseram ao garoto que Jackson estava molestando Macauley Culkin naquele momento, dizendo que a única forma que eles tinham de resgatar Culkin era se Francia dissesse que havia sido molestado pelo astro. As transcrições também mostraram que Francia havia previamente dito para a polícia “Eles me fizeram inventar um monte de coisa. Eles ficavam insistindo. Eu queria dar um tapa na cabeça deles.”
A quinta “vítima” era Jordan Chandler, que fugiu do país para não testemunhar contra seu antigo amigo. Thomas Mesereau disse, em um discurso em Harvard ano passado, “A promotoria tentou fazer com que ele aparecesse, mas ele não o fez. Se ele tivesse aparecido, eu tinha testemunhas que afirmavam que ele havia lhes dito que nada havia acontecido e que ele nunca mais falou com os pais de novo pelo que eles o forçaram a dizer. Ele chegou a ir a um tribunal e conseguiu emancipação legal dos pais.”
June Chandler, mãe de Jordan, testemunhou que não falava com o filho há 11 anos. Quando questionada sobre as acusações de 1993, ela pareceu sofrer de uma severa perda de memória seletiva. Em um momento ela disse que não se lembrava de ter sido processada por Michael Jackson e em outro momento, disse que não soube mais nada do seu advogado. Ela também disse que não testemunhou nenhum abuso.
Quando a promotoria encerrou, a mídia perdeu o interesse no julgamento. A defesa recebeu comparativamente menos espaço nos jornais e nas transmissões. O Hollywood Reporter, que estava reportando todo o julgamento, perdeu duas semanas inteiras do caso da defesa; A atitude parecia ser que, se o testemunho não contivesse relatos pesados e devassos – ou seja, se não gerasse uma boa manchete – não valia a pena noticiar.
A defesa chamou inúmeras testemunhas fantásticas; garotos e garotas que haviam ficado com Jackson algum tempo e que também não haviam testemunhado nenhum comportamento inapropriado; empregados que haviam testemunhado os irmãos Arvizo se servindo de bebidas alcoólicas quando Jackson estava ausente e celebridades que também foram alvo que tentativa de extorsão pelo acusador. Mas poucos destes testemunhos foram repassados ao público. Quando o DA Tom Sneddon chamou o ator cômico e negro, Chris Tucker, de “menino” durante seu interrogatório, a mídia não deu um pio.
Quando ambos os lados haviam encerrado, foi dito ao júri que se estivessem com qualquer dúvida razoável, eles teriam que absolver. Qualquer um que estivesse prestando atenção aos procedimentos poderia ver que as dúvidas já estavam muito além do razoável! Quase toda testemunha da promotoria havia ou cometido perjúrio ou ajudado a defesa. Não havia uma partícula de prova que ligasse Jackson a qualquer um dos crimes e também não havia nenhuma testemunha confiável que o ligasse aos crimes.
Mas isso não impediu os jornalistas e especialistas, liderados por Nancy Grace, da CNN, de preverem vereditos de culpado. O advogado de defesa, Robert Shapiro, que havia representado a família Chandler, afirmou com certeza a CNN “Ele vai ser condenado”. Wendy Murphy, ex-promotor, disse a Fox News “Não há dúvida de que veremos uma condenação hoje.”
A histeria dos fãs fora do tribunal podia ser comparada a dos repórteres que estavam dentro do tribunal, que estavam tão excitados que o Juiz Rodney Melville teve que mandá-lo se conter. Thomas Mesereau comentou depois que a imprensa estava “quase salivando diante da possibilidade que o (Jackson) ver sendo levado para a cadeia”.
Quando o júri entregou 14 vereditos de “inocente”, a mídia foi “humilhada”, disse Mesereau em uma entrevista subsequente. O analista de mídia Tim Rutten comentou “Então o que aconteceu quando Jackson foi inocentado que todas as acusações? Rostos vermelhos? Dúvidas? Um pouco de auto-análise, talvez? Talvez alguma expressão de arrependimento pelo julgamento prematuro? Nãããããããooooo. A reação foi raiva misturada com desprezo e uma expressão de confusão. O alvo agora eram os jurados. O inferno não conhece a fúria de um âncora de TV a cabo desprezado”.
Em uma conferência pós-veredito, Sneddon continuou a se referir a Gavin Arvizo como “vítima” e disse suspeitar que o “fator celebridade” havia nublado o julgamento dos jurados – uma frase que muitos especialistas da mídia acharam apropriada quando sentaram para menosprezar os jurados e seus vereditos.
Minutos após o veredito ser anunciado, Nancy Grace apareceu na TV para articular que os jurados haviam sido seduzidos pela fama de Jackson e afirmou, bizarramente, que o único elo fraco da promotoria havia sido Janet Arvizo.
“Eu vou comer um sanduíche de corvo agora”, ela disse, “Não tem um gosto muito bom. Mas quer saber? Também não estou surpresa. Eu achava que a celebridade era um grande fator. Quando você acha que conhece alguém, quando você assistiu aos seus shows, ouviu seus discos, ouviu as letras, achando que elas estavam vindo do coração de alguém... Jackson é muito carismático, apesar de não ter testemunhado. Isso afeta o júri.”
“Eu não vou atirar pedras na mãe (Janet Arvizo), apesar de achar que ela foi o elo fraco no caso do Estado, mas a realidade é que não estou surpresa. Eu achei que o júri votaria a favor e testemunhas similares. Aparentemente a defesa os confundiu com o interrogatório da mãe. Acho que no fundo foi isso, claro e simples.”
Grace falou mais tarde que Jackson “não era culpado devido ao fator celebridade” e foi vista tentando fazer com o presidente dos jurados Paul Rodriguez dissesse que acreditava que Jackson fosse culpado. Um dos convidados de Grace, a psicanalista Bethany Marshall, nivelou os ataques a uma jurada dizendo “Essa mulher não tem vida”.
Na Fox News, Wendy Murphy apelidou Jackson de “abusador Teflon” e disse que os jurados precisavam de testes de QI. Depois comentou “Eu realmente acho que foi o fator celebridade, não as provas. Acho que nem os jurados entendem o quanto foram influenciados por quem Michael Jackson é... Eles basicamente colocaram alvos nas costas de todas, especialmente as mais vulneráveis, crianças que ainda irão entrar na vida de Michael Jackson.”
O analista legal Jeffrey Tobbin disse a CNN que achou que os testemunhos das vítimas dos “crimes anteriores” eram “provas conclusivas”, apesar de vários dos garotos haverem testemunhado em defesa e negaram terem sido molestados. Ele também disse que a defesa ganhou porque eles “conseguiram contar uma história, e nós sabemos que o júri entende uma história melhor do que fatos individuais.”
Apenas Robert Shapiro teve a dignidade de encarar o veredito, dizendo ao público que eles deveriam aceitar a decisão do júri porque estes eram de uma “parte muito conservadora da Califórnia e se eles não tinham dúvidas, então nós também não deveríamos ter”.
No dia seguinte, no Good Morning America, Diane Sawyer manteve a ideia de que o veredito havia sido influenciado pelo status de celebridade de Jackson. “Vocês têm certeza?” ela invocou, “Vocês têm certeza de que este mundialmente famoso homem entrando na sala não influenciou em nada?”
The Washington Post comentou “Um veredito de inocente não limpa o nome dele, só suja a água”. Ambos New York Post e New York Daily News copiaram suas manchetes: “Boy, Oh Boy!”
Em seu último artigo sobre o julgamento, no New York Post, Diane Dimond lamentou o veredito de inocente dizendo que isso deixou Michael Jackson intocável. Ela escreveu “Ele saiu do tribunal como um homem livre, inocente de todas as alegações. Mas Michael Jackson é muito mais do que um homem livre. Ele tem agora carta branca para viver sua vida da forma como quiser, com quem ele quiser, por que quem tentaria processar Michael Jackson agora?”
O jornal Britain's Sun, a fofoqueira das celebridades Jane Moore escreveu um artigo com o título “Se o júri concordou que Janet Arvizo é uma péssima mãe (e ela É)... Como podem ter deixado Jackson livre?” Começou assim: “Michael Jackson é inocente. A justiça foi feita. Ou isso é o que os lunáticos que se juntaram do lado de fora do tribunal querem que acreditemos.” Ela seguiu questionando a capacidade mental dos jurados e repudiou o sistema judicial americano como imaturo. “Nada nem ninguém realmente sai vencedor que uma bagunça dessas”, e terminou “muito menos o que eles, risivelmente, chamam de justiça americana”.
Ally Ross do Sun desrespeitou os fãs de Jackson os pintando como “palhaços tristes e solitários”. Outro artigo do Sun, escrito pela apresentadora de TV Lorraine Kelly, entitulado “Não Esqueçam que as Crianças ainda Correm Risco... Jacko está Solto”, rotulou Jackson como um homem culpado. Kelly – que nunca foi ao julgamento de Jackson – lamentou o fato de Jackson “ter se safado”, reclamando que “ao invés de apodrecer na cadeia, Jackson agora está de novo em Neverland”. “Jackson”, ela concluiu, “é um perdedor doente e triste que usa sua fama e dinheiro para deslumbrar os pais das crianças que ele quer.”
Depois do ataque inicial, a história de Michael Jackson saiu das manchetes. Houve pouca análise dos vereditos de inocente e como eles haviam sido decididos. Uma absolvição foi considerada menos lucrativa do que uma condenação.
Realmente, Mesereau disse nos últimos anos que, se Jackson tivesse sido condenado, isso teria gerado uma fábrica de histórias para a mídia durante anos. Verdadeiras sagas seriam criadas em torno da custódia das crianças, controle sobre o seu império, outras “vítimas” iriam prestar queixas e uma longa estrada de processos e apelações geraria milhares de histórias durante meses, anos, talvez décadas.
A prisão de Jackson geraria um suprimento inesgotável de manchetes; “Quem o está visitando? Quem não está? Ele está na solitária? Se não está, quem são seus companheiros de cela? Será que ele tem uma namorada por correspondência? Podemos voar com um helicóptero sobre a prisão e filmá-lo se exercitando?” As possibilidades eram infinitas. Uma verdadeira guerra sobre quem conseguiria as primeiras imagens de Jackson na sua cela havia começado muito antes de o júri se preparar a deliberar.
Uma absolvição não era tão lucrativa. Em uma entrevista a Newsweek, o chefe da CNN Jonathan Klein disse que enquanto assistia aos vereditos de inocente, falou aos seus assistentes “A história agora não é mais tão interessante”.
A história havia acabado. Não se desculparam, nem se retrataram. Ninguém foi responsabilizado pelo que foi feito a Michael Jackson. A mídia estava contente em deixar as pessoas continuarem acreditando na sua distorcida e fictícia versão do julgamento. E era isso!
Quando Michael Jackson morreu a mídia entrou em êxtase novamente. Que drogas o mataram? Há quanto tempo ele as estava tomando? Quem as prescreveu? O que mais havia no seu organismo? Quanto ele estava pesando?
Mas uma pergunta ninguém fez: Por que?
Por que Michael Jackson estava tão estressado que não conseguia nem ter uma noite de sono decente a menos que alguém injetasse um anestésico no seu braço? Eu acho que a resposta está nas diversas pesquisas feitas durante o julgamento de Jackson.
Uma pesquisa da Gallup realizada horas após o veredito mostrou que 54% dos americanos brancos e 48% da população em geral discordava da absolvição do júri. Ela também mostrou que 62% das pessoas achavam que o “fator celebridade” havia influenciado nos vereditos. 34% disse que estava “triste” com o veredito e 24% disse que se sentia ultrajado. A pesquisa da Fox News revelou 37% dos votantes dizendo que o veredito estava errado enquanto mais 25% dizia que “a celebridade compra a justiça”. Uma pesquisa da People Weekly revelou que 88% (!!!!) dos leitores discordava da decisão do júri.
Após lutar em um terrível e exaustivo julgamento, crivado de acusações inescrupulosas e com o caráter questionado, Michael Jackson deveria ter se sentido vingado quando o júri despejou 14 unânimes vereditos de “inocente”. Mas a cobertura irresponsável da mídia tornou impossível para Jackson se sentir realmente vingado. O sistema judicial o declarou inocente, mas o público, como um todo, ainda pensava o contrário. Alegações que foram desmentidas no tribunal, permaneceram inquestionáveis na imprensa. Testemunhos duvidosos foram apresentados com fatos. O caso da defesa foi simplesmente ignorado.
Quando questionado sobre aqueles que duvidavam, o júri respondeu “Eles não viram o que nós vimos”.
Eles estão certos. Nós não vimos. Mas nós deveríamos ter visto. E aqueles que se recusaram a nos dizer continuam com seus empregos sem punição e livres para fazer exatamente a mesma coisa com qualquer outra pessoa.
Isso é o que eu chamo de injustiça!
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fonte: theking.com
Charles Thomsom é um escritor que já ganhou inúmeros prêmios. É especialista em música negra e contribuiu para publicações no The Sun, The Guardian, MOJO e Wax Poetics.
Foi o primeiro jornalista do Reino Unido a escrever uma reportagem concreta a respeito do retorno de Michael Jackson aos palcos do O2 Arena.
Ele foi entrevistado sobre Jackson por canais como Sky News, BBC News e BBC World Service. Também contribuiu com o best-seller internacional “Michael Jackson: The Life of a Legend”.
Um dos Episódios mais Vergonhosos da História do Jornalismo
Hoje faz 5 anos que os 12 componentes do júri unanimamente inocentaram Michael Jackson das várias acusações de abuso sexual, conspiração e de oferecer bebida alcoólica para um menor de idade. É difícil saber como a história irá se lembrar do julgamento de Michael Jackson. Talvez como o resumo do que é a obsessão ocidental por suas celebridades. Talvez como o linchamento do século 21. Pessoalmente, eu acho que este episódio será lembrado como um dos mais vergonhosos da história do jornalismo.
E é só quando nos encontramos procurando nos arquivos dos jornais e revendo horas de cobertura televisiva, que realmente compreendemos a magnitude das falhas da mídia. E isso aconteceu na indústria toda. Sem dúvida, alguns repórteres e até algumas publicações e canais de TV favoreceram de forma excessiva a promotoria, mas muitas das deficiências da mídia eram institucionais. Em uma mídia obcecada por frases de impacto, como se pode reduzir 8 horas de testemunho em duas frases e se continuar preciso? Em uma era de notícias imediatas e blogs instantâneos, como resistir à tentação de, na primeira oportunidade, sair correndo da sala de tribunal para divulgar as últimas notícias sobre as libertinas alegações, mesmo que isso signifique perder uma parte do testemunho do dia?
Analisando o julgamento de Michael Jackson, eu vejo uma mídia fora de controle. A quantidade de propagandas, vieses, distorções e informações erradas vai além da compreensão. Lendo as transcrições do tribunal e comparando-as com as edições dos jornais, o julgamento que foi retransmitido para nós não parece nem a lembrança do julgamento que realmente aconteceu dentro do tribunal. As transcrições mostram uma promotoria promovendo um desfile enorme de puídas testemunhas cometendo perjúrios a toda hora e cedendo descaradamente ao interrogatório. Os jornais e a TV noticiam, dia a dia, acusações hediondas e lúgubres insinuações.
Era 18 de novembro de 2003 quando 70 policiais entraram no rancho Neverland, de Michael Jackson. Assim que a notícia da incursão foi divulgada, canais de TV abandonaram suas programações e começaram uma cobertura 24 horas. Quando a notícia de que Jackson havia sido acusado de abuso sexual pelo jovem sobrevivente de câncer, Gavin Arvizo, o garoto que ficou famoso por segurar a mão do cantor no documentário de Martin Bashir "Living With Michael Jackson", surgiu, a mídia entrou em êxtase. As emissoras ficaram obcecadas pelo "escândalo Jackson", que um ataque terrorista na Turquia quase não foi noticiado, com apenas a CNN se dando ao trabalho de transmitir a conferência de imprensa de George Bush e Tony Blair sobre o desastre.
As três maiores redes de TV dos EUA imediatamente começaram a transmitir especiais de uma hora a respeito do caso Jackson, aparentemente não dissuadidos pelo fato de que ainda não se sabia nada sobre as acusações e de que os promotores não estavam respondendo a perguntas. A CBS dedicou um episódio de 48 horas sobre a prisão de Jackson, enquanto a NBC e a ABC também exibiam especiais sobre Jackson. Dois dias após a incursão a Neverland, e antes de Jackson ter sido preso, o VH1 anunciava um documentário de meia hora chamado "O Escândalo Sexual de Michael Jackson".
O Daily Variety descrevia a história como sendo "uma dádiva para os meios de comunicação, principalmente os canais de TV a cabo e as emissoras locais que queriam ultrapassar a audiência de Nielsen.
O Daily Variety estava certo. Todos os programas dedicados a celebridades se dedicaram apenas a história de Jackson. Os índices de audiência estavam 10% mais altos quando comparados à semana anterior. O Entertainment Tonight e o Extra Booth alcaçaram a melhor audiência da temporada e o Celebrity Justice celebrou um aumento de 8%.
Os jornais reagiram de forma tão histérica quanto os canais de TV. A manchete "Sicko!" (mistura da palavra sick - doente em Inglês - e Jacko) encabeçava a edição do New York Daily News. "Jacko: Agora saia dessa!" exclamava o New York Post.
O The Sun - o maior jornal britânico - escreveu um artigo intitulado "He's Bad, He's Dangerous, He's History" (Ele é Mau, é Perigoso, e ele já era - expressão comum em Inglês). O artigo divulgava Jackson como um "ex-negro" e um "ex-astro", uma "aberração" e um "indivíduo pervertido" e clamava para que seus filhos fossem tirados dele. "Se ele não fosse um pop star milionário" dizia, "ele já teria sido preso há muitos anos".
Encorajados pelos índices de audiência que o escândalo havia gerado, a mídia se dedicou a explorar o caso da forma que pode. Tom Sinclair, da Entertainment Weekly escreveu "A mídia, desde um repórter brega de tabloide até o âncora de jornal mais respeitado, está em êxtase, brigando para preencher cada pedaço das colunas de jornais e espaço de transmissão com furos e informantes do caso Jackson".
"A pressão sobre os jornalistas é enorme", o advogado Harland Braun disse e Sinclair rebateu "Então vocês, advogados, nunca viram o serpentear da televisão falando de casos com os quais não tem conexão alguma?" e acrescentou, "E não só os advogados, mas todos, desde médicos, escritores até vendedores de lojas estão fazendo número nas transmissões da TV e na impressão dos jornais".
Enquanto a mídia estava ocupada exibindo uma tropa de charlatões e "amigos distantes", que tinham a sua opinião a respeito do escândalo, o time de promotores por trás das investigações de Jackson estavam apresentando um comportamento bastante questionável - mas a mídia não parecia se importar.
Durante a incursão a Neverland, o advogado do distrito (DA), Tom Sneddon - o promotor que perseguiu Jackson em 1993, sem sucesso - e seus assistentes violaram os termos do seu próprio mandado de busca, entrando no escritório de Jackson e apreendendo uma série de documentos comerciais totalmente irrelevantes. Eles também entraram ilegalmente no escritório de uma equipe de detetives particulares, que estavam trabalhando na defesa de Jackson, e levaram documentos da defesa da casa do assistente pessoal do cantor.
Sneddon também pareceu estar adulterando, com elementos fundamentais do seu caso, provas que surgiam para minimizar as alegações da família Arvizo. Por exemplo, quando o DA descobriu duas fitas com uma entrevista na qual toda a família Arvizo defendia Jackson e negava qualquer abuso, ele apresentou a alegação de conspiração e disse que eles haviam sido forçados a mentir contra suas vontades.
Um outro exemplo: o advogado de Jackson, Mark Geragos apareceu na NBS em janeiro de 2004 e anunciou que o cantor tinha um álibi incontestável para as datas nas folhas de acusação; quando Jackson se apresentou novamente em abril para responder às acusações de conspiração, as datas do suposto “abuso” haviam sido mudadas para quase duas semanas depois.
Sneddon também foi pego tentando implantar impressões digitais contra Jackson, deixando Gavin Arvizo manusear revistas pornográficas durante as audições do grande júri, depois as colocando novamente nos sacos de provas e enviando para análise.
A mídia não só negligenciou esse comportamento questionável e ilegal por parte da promotoria, como pareceu mais do que feliz em perpetuar a propaganda danosa em nome do promotor, apesar da total falta de provas corroborativas. Por exemplo, Diane Dimond apareceu no Larry King Live dias após a prisão de Jackson e falou repetidamente sobre uma “pilha de cartas de amor” que o astro teria supostamente escrito a Gavin Arvizo.
“E alguém aqui... sabe da existência dessas cartas?”, perguntou King.
“Claro”, disse Dimond, “Eu sei. Tenho pleno conhecimento da existência dessas cartas!”
“Diane, você as leu?”
“Não, eu não as li”.
Dimond admitiu que nunca havia visto as cartas, quanto mais tê-las lido, mas disse que sabia da existência delas através de “testemunhas muito confiáveis”. Mas essas cartas nunca se materializaram. Quando Dimond disse que tinha “pleno conhecimento” da existência das cartas, estava se baseando exclusivamente nas palavras de fontes da polícia. Na melhor das hipóteses, essas fontes estavam repetindo alegações dos Arvizos por boa vontade. Na pior das hipóteses, eles inventaram a história eles mesmos apenas para sujar o nome de Jackson. De qualquer forma, a história foi espalhado pelo mundo todo sem uma folha de prova que a confirmasse.
Se passou mais de um ano entre a prisão de Jackson e o início do seu julgamento e a mídia foi forçada a enfeitar a história o máximo que pôde durante este intervalo. Sabendo que Jackson estava silenciado por ordem judicial, e não poderia responder, os simpatizantes da promotoria começaram a vazar documentos, como o testemunho de Jordan Chandler, de 1993. A mídia, com fome de escândalo e sensacionalismo, se banqueteou.
Ao mesmo tempo, alegações vendidas a show de TV tabloidianos por ex-empregados descontentes, em 1990, foram constantemente confundidas e apresentadas como novas. Pequenos detalhes das alegações da família Arvizo também vazavam periodicamente.
Enquanto a maioria dos meios de comunicação divulgavam histórias como alegações ao invés de fatos, a quantidade e a frequência de histórias relacionando Jackson a abuso sexual, junto com sua incapacidade judicial de refutá-las, tiveram um efeito devastador na sua imagem pública.
O julgamento começou no início de 2005 com a seleção do júri. Quando Dimond foi questionada sobre as táticas de seleção dos jurados por parte da promotoria e da defesa, respondeu que a diferença era que a promotoria estava procurando jurados com um senso de “bem” versus “mal” e de “certo” versus “errado”.
Logo os jurados haviam sido escolhidos, a Newsweek já estava tentando menosprezá-los, alegando que uma classe de jurados de classe média não poderia julgar de forma justa uma família de classe baixa. Em um artigo chamado “Jogando com as Classes”, a revista disse “O julgamento de Jackson pode se desdobrar em algo mais além da classe. E nós estamos falando de provas”.
Assim que o julgamento começou, ficou imediatamente claro que o caso estava cheio de furos. As únicas “provas” da promotoria uma pilha de material pornográfico heterossexual e alguns livros de arte. Thomas Mesereau escreveu “O esforço em culpar o Sr. Jackson de ter uma das maiores bibliotecas privadas do mundo é alarmante. Desde 75 anos atrás não se tem testemunhado uma promotoria que alegasse que a posse de livros por artistas conhecidos fosse prova de crimes contra o Estado!”.
O irmão de Gavin Arvizo, Star, prestou testemunho no início do julgamento e disse que viu dois atos específicos de abuso, mas seu testemunho foi totalmente inconsistente. Sobre um ato específico, ele disse, no tribunal, que Jackson estava acariciando Gavin, mas em uma descrição anterior do mesmo incidente, ele contou uma história totalmente diferente, alegando que Jackson estava “esfregando o pênis nas nádegas de Gavin”. Ele também contou histórias diferentes sobre o outro referido ato em dois dias consecutivos de julgamento.
Durante o interrogatório, o advogado de Jackson, Thomas Mesereau mostrou uma cópia da revista pornográfica Barely Legal, e perguntou repetidas vezes se aquela era a revista específica que Jackson havia mostrado a ele e seu irmão. O menino insistiu que sim, era essa. Mesereau então revelou ao júri que a revista havia sido publicada em 2003, ou seja, 5 meses após a família Arvizo haver deixado Neverland.
Mas essa informação quase não foi divulgada, a mídia estava focada nas acusações do garoto ao invés do interrogatório que as desmentia. Alegações criam boas manchetes, interrogatórios complexos, não.
Quando Gavin Arviso foi testemunhar, alegou que Jackson havia instigado o primeiro ato de abuso dizendo a ele que meninos tinham que se masturbar ou virariam estupradores. Mas Mesereau o interrogou e mostrou que o menino havia admitido que quem disse isso foi sua avó e não Jackson, o que significava que toda a história do abuso estava baseada em uma mentira.
Sob interrogatório, o garoto menosprezou severamente a teoria de conspiração da promotoria dizendo que nunca sentiu medo em Neverland e que ele não queria ter ido embora. Sua versão do alegado abuso também foi diferente da de seu irmão.
Infelizmente para Jackson, o interrogatório de Gavin Arvizo foi totalmente ignorado enquanto os jornais soltavam risinhos e fofocavam a respeito do que ficou conhecido “o dia do pijama”. No primeiro dia do interrogatório do garoto, Jackson escorregou no chuveiro, machucou um pulmão e foi levado às pressas ao hospital. Quando o Juiz Rodney Melville ameaçou emitir um mandado de prisão para Jackson se ele não aparecesse em uma hora, o cantor correu para o tribunal vestindo as calças do pijama que estava usando quando foi levado ao hospital.
As fotos de Jackson vestindo pijamas percorreram o mundo, na maioria sem menção ao machucado de Jackson ou à razão de ele os estar usando. Muitos jornalistas acusaram Jackson de fingir tudo apenas para ganhar simpatia, embora a reação da mídia tenha sido tudo menos simpática.
O incidente não impediu que a mídia distribuísse as alegações de Gavin pelo mundo no dia seguinte. Alguns meios de comunicação expuseram o testemunho do garoto como fato e não conjectura. “Ele Disse que se Garotod não Fazem Aquilo se Transformam em Estupradores – O Garoto do Câncer Gavin Conta no Tribunal como foi o Sexo com Jack” escreveu o The Mirror.
Mas o interrogatório do garoto era outra história. Quase não foi divulgado. Ao invés de histórias a respeito das mentiras de Gavin Arvizo e das alegações contraditórias dos dois irmãos, as páginas dos jornais estavam recheadas de reportagens a respeito dos pijamas de Jackson, apesar de o “dia do pijama” ter acontecido dias antes. Milhares de palavras foram escritas questionando se Jackson estava ou não usando peruca. O The Sun escreveu um artigo atacando Jackson por causa dos acessórios que ele colocava nos ternos que usava a cada dia. Parecia que a imprensa queria escrever qualquer coisa para evitar ter que discutir o interrogatório do garoto, que menosprezou severamente o caso da promotoria.
Este hábito de relatar alegações lúgubres, mas ignorar os interrogatórios que as desacreditavam, se tornou uma constante durante o julgamento de Jackson. Em abril de 2005, em entrevista a Matt Drudge, o colunista Roger Freidman explicou. “O que não foi divulgado é que o interrogatório destas testemunhas está sendo fatal para eles.” Ele acrescentou que quando alguém dizia algo devasso ou dramático sobre Jackson, a mídia “saía correndo para fora do tribunal para divulgar” e acabava perdendo o interrogatório subsequente.
Drudge concordou e acrescentou “Você não ouvia como cada testemunha estava sendo massacrada no interrogatório. Não existe, até hoje, uma testemunha que não tenha admitido ter cometido perjúrio neste ou em qualquer outro caso”.
Este alarmante hábito da mídia de ignorar os interrogatórios ficou talvez mais aparente durante o testemunho de Kiki Fournier. Fournier, uma empregada de Neverland, testemunhou que, quando em Neverland, as crianças ficavam rebeldes e disse que havia visto crianças tão hiperativas que poderiam, facilmente, ter sido intoxicadas. A mídia correu para noticiar essa “bomba” e perdeu um dos pontos mais importantes de todo o julgamento.
Quando interrogada por Thomas Mesereau, Fournier disse que, durante as últimas semanas da estada da família Arvizo em Neverland – o período durante o qual o suposto abuso ocorreu – o quarto de hóspedes, aonde estavam os dois garotos, estava constantemente bagunçado, a levando a acreditar que eles estavam dormindo neste quarto o tempo inteiro – e não no quarto de Michael Jackson.
Ela também testemunhou que Star Arvizo, uma vez, apontou uma faca para ela na cozinha, explicando que ela sabia que não foi intencional, que achou que era uma brincadeira e que achava que ele estava “tentando estabelecer algum tipo de autoridade”.
O golpe fatal veio quando Fournier foi interrogada sobre a hilária teoria da conspiração da promotoria. Ela riu e disse que ninguém poderia ter sido mantido um prisioneiro em Neverland, dizendo ao júri que não existem cercas altas ao redor da propriedade eque a família poderia facilmente ter saído caminhando de lá a qualquer momento.
Quando Janet Arvizo, mãe de Gavin e Star, foi testemunhar, Tom Sneddon foi visto com a cabeça entre as mãos em sinal de desespero. Ela alegou que a fita de vídeo com ela e as crianças louvando Jackson havia sido ensaiada palavra por palavra por um alemão que mal falava Inglês. Na fita ela aparece falando bem de Jackson e depois parece ficar com vergonha e pergunta se estava sendo filmada. Ela disse que isso também foi ensaiado.
Ela disse que ficou refém em Neverland apesar de o registro de visitantes e recibos comprovarem que ela deixou o rancho e retornou em três ocasiões diferentes enquanto se encontrava em “cativeiro”. Ficou aparente que ela estava sob investigação por fraude e que também estava falsamente recebendo dinheiro às custas da doença do filho, recebendo benefícios para pagar pelo seu tratamento do câncer mesmo tendo seguro.
Até os mais fervorosos simpatizantes da promotoria tiveram que admitir que Janet Arvizo foi uma testemunha desastrosa para o Estado. Exceto Diane Dimond que, em março de 2005, pareceu usar a fraude de Janet Arvizo (que foi condenada durante o julgamento de Jackson) como prova da culpa de Jackson, assinando um artigo do New York Post com o título “Pedófilos não Desejam os Filhos de Ozzie ou Harriet”.
Ao ver o caso desmoronar perante seus olhos, a promotoria pediu permissão ao juiz para inserir provas de “atos de má-fé prévios”. A permissão foi concedida. A promotoria disse ao júri que eles iam ouvir testemunhos de outras 5 vítimas antigas. Mas estes outros casos acabaram se tornando ainda mais risíveis do que as alegações dos Arvizo.
Começou um novo desfile de seguranças desgostosos e empregadas domésticas no banco de testemunhas alegando que haviam visto abuso de outros 3 garotos: Wade Robson, Brett Barnes e Macauley Culkin. Mas estes 3 garotos foram as 3 primeiras testemunhas da defesa, cada um testemunhando que Jackson nunca havia os tocado e dizendo que estavam ressentidos com a insinuação.
Além disso, foi revelado que cada um dos empregados foram despedidos, por Jackson, por roubo na sua propriedade ou haviam perdido algum processo trabalhista e estavam devendo a Jackson grandes quantias em dinheiro. Eles também se negaram a dizer à polícia quando que haviam supostamente testemunhado os abusos, mesmo quando questionados a respeito das acusações de Jordan Chandler de 1993, mas que subsequentemente haviam tentado vender as histórias à imprensa – algumas vezes, com sucesso. Quanto mais dinheiro estava em jogo, mais libertinas eram as acusações.
Roger Friedman reclamou em uma entrevista a Matt Drudge, dizendo que a mídia estava ignorando os interrogatórios das testemunhas dos casos anteriores, resultando em relatórios distorcidos. Ele disse “No início da quinta-feira, a primeira hora foi com esse cara, Ralph Chacon, que trabalhou no rancho como segurança. Ele contou as histórias mais absurdas. Era tudo tão explícito. E, é claro, todos correram para fora para noticiar. Mas 10 minutos antes do intervalo, quando Mesereau o interrogou, ele acabou com o cara.”
A quarta “vítima”, Jason Francia, testemunhou e disse que, quando era criança, Jackson o molestou em 3 ocasiões diferentes. Quando pressionado a respeito de detalhes a respeito do “abuso”, ele disse que Jackson fez cócegas nele, por fora das roupas, três vezes e que ele precisou de anos de terapia para se recuperar. O júri revirou os olhos, mas repórteres, incluindo Dan Abrams, alardearam ele como convincente e previram que seria esta a testemunha que colocaria Jackson na cadeia.
A mídia declarou repetidamente que as alegações de Francia foram feitas em 1990, fazendo com que o público acreditasse que as alegações de Jordan Chandler haviam ocorrido nessa época. Na atualidade, Jason Francia disse que o abuso ocorreu em 1990, mas que ele não disse nada até a mídia divulgar as acusações de Chandler. Nesse momento, sua mãe, empregada de Neverland, Blanca Francia, conseguiu 200 mil dólares do programa Hard Copy por uma entrevista a Diane Dimond e mais 2,4 milhões de dólares por um acordo com Jackson.
Transcrições da polícia mostraram que Francia mudou repetidamente sua história e que originalmente havia insistido que nunca havia sido molestado. Transcrições também mostraram que ele só havia dito que foi molestado após a polícia insistentemente perguntar durante interrogatórios. Policiais frequentemente se referiram a Jackson como “molestador”. Em uma ocasião, eles disseram ao garoto que Jackson estava molestando Macauley Culkin naquele momento, dizendo que a única forma que eles tinham de resgatar Culkin era se Francia dissesse que havia sido molestado pelo astro. As transcrições também mostraram que Francia havia previamente dito para a polícia “Eles me fizeram inventar um monte de coisa. Eles ficavam insistindo. Eu queria dar um tapa na cabeça deles.”
A quinta “vítima” era Jordan Chandler, que fugiu do país para não testemunhar contra seu antigo amigo. Thomas Mesereau disse, em um discurso em Harvard ano passado, “A promotoria tentou fazer com que ele aparecesse, mas ele não o fez. Se ele tivesse aparecido, eu tinha testemunhas que afirmavam que ele havia lhes dito que nada havia acontecido e que ele nunca mais falou com os pais de novo pelo que eles o forçaram a dizer. Ele chegou a ir a um tribunal e conseguiu emancipação legal dos pais.”
June Chandler, mãe de Jordan, testemunhou que não falava com o filho há 11 anos. Quando questionada sobre as acusações de 1993, ela pareceu sofrer de uma severa perda de memória seletiva. Em um momento ela disse que não se lembrava de ter sido processada por Michael Jackson e em outro momento, disse que não soube mais nada do seu advogado. Ela também disse que não testemunhou nenhum abuso.
Quando a promotoria encerrou, a mídia perdeu o interesse no julgamento. A defesa recebeu comparativamente menos espaço nos jornais e nas transmissões. O Hollywood Reporter, que estava reportando todo o julgamento, perdeu duas semanas inteiras do caso da defesa; A atitude parecia ser que, se o testemunho não contivesse relatos pesados e devassos – ou seja, se não gerasse uma boa manchete – não valia a pena noticiar.
A defesa chamou inúmeras testemunhas fantásticas; garotos e garotas que haviam ficado com Jackson algum tempo e que também não haviam testemunhado nenhum comportamento inapropriado; empregados que haviam testemunhado os irmãos Arvizo se servindo de bebidas alcoólicas quando Jackson estava ausente e celebridades que também foram alvo que tentativa de extorsão pelo acusador. Mas poucos destes testemunhos foram repassados ao público. Quando o DA Tom Sneddon chamou o ator cômico e negro, Chris Tucker, de “menino” durante seu interrogatório, a mídia não deu um pio.
Quando ambos os lados haviam encerrado, foi dito ao júri que se estivessem com qualquer dúvida razoável, eles teriam que absolver. Qualquer um que estivesse prestando atenção aos procedimentos poderia ver que as dúvidas já estavam muito além do razoável! Quase toda testemunha da promotoria havia ou cometido perjúrio ou ajudado a defesa. Não havia uma partícula de prova que ligasse Jackson a qualquer um dos crimes e também não havia nenhuma testemunha confiável que o ligasse aos crimes.
Mas isso não impediu os jornalistas e especialistas, liderados por Nancy Grace, da CNN, de preverem vereditos de culpado. O advogado de defesa, Robert Shapiro, que havia representado a família Chandler, afirmou com certeza a CNN “Ele vai ser condenado”. Wendy Murphy, ex-promotor, disse a Fox News “Não há dúvida de que veremos uma condenação hoje.”
A histeria dos fãs fora do tribunal podia ser comparada a dos repórteres que estavam dentro do tribunal, que estavam tão excitados que o Juiz Rodney Melville teve que mandá-lo se conter. Thomas Mesereau comentou depois que a imprensa estava “quase salivando diante da possibilidade que o (Jackson) ver sendo levado para a cadeia”.
Quando o júri entregou 14 vereditos de “inocente”, a mídia foi “humilhada”, disse Mesereau em uma entrevista subsequente. O analista de mídia Tim Rutten comentou “Então o que aconteceu quando Jackson foi inocentado que todas as acusações? Rostos vermelhos? Dúvidas? Um pouco de auto-análise, talvez? Talvez alguma expressão de arrependimento pelo julgamento prematuro? Nãããããããooooo. A reação foi raiva misturada com desprezo e uma expressão de confusão. O alvo agora eram os jurados. O inferno não conhece a fúria de um âncora de TV a cabo desprezado”.
Em uma conferência pós-veredito, Sneddon continuou a se referir a Gavin Arvizo como “vítima” e disse suspeitar que o “fator celebridade” havia nublado o julgamento dos jurados – uma frase que muitos especialistas da mídia acharam apropriada quando sentaram para menosprezar os jurados e seus vereditos.
Minutos após o veredito ser anunciado, Nancy Grace apareceu na TV para articular que os jurados haviam sido seduzidos pela fama de Jackson e afirmou, bizarramente, que o único elo fraco da promotoria havia sido Janet Arvizo.
“Eu vou comer um sanduíche de corvo agora”, ela disse, “Não tem um gosto muito bom. Mas quer saber? Também não estou surpresa. Eu achava que a celebridade era um grande fator. Quando você acha que conhece alguém, quando você assistiu aos seus shows, ouviu seus discos, ouviu as letras, achando que elas estavam vindo do coração de alguém... Jackson é muito carismático, apesar de não ter testemunhado. Isso afeta o júri.”
“Eu não vou atirar pedras na mãe (Janet Arvizo), apesar de achar que ela foi o elo fraco no caso do Estado, mas a realidade é que não estou surpresa. Eu achei que o júri votaria a favor e testemunhas similares. Aparentemente a defesa os confundiu com o interrogatório da mãe. Acho que no fundo foi isso, claro e simples.”
Grace falou mais tarde que Jackson “não era culpado devido ao fator celebridade” e foi vista tentando fazer com o presidente dos jurados Paul Rodriguez dissesse que acreditava que Jackson fosse culpado. Um dos convidados de Grace, a psicanalista Bethany Marshall, nivelou os ataques a uma jurada dizendo “Essa mulher não tem vida”.
Na Fox News, Wendy Murphy apelidou Jackson de “abusador Teflon” e disse que os jurados precisavam de testes de QI. Depois comentou “Eu realmente acho que foi o fator celebridade, não as provas. Acho que nem os jurados entendem o quanto foram influenciados por quem Michael Jackson é... Eles basicamente colocaram alvos nas costas de todas, especialmente as mais vulneráveis, crianças que ainda irão entrar na vida de Michael Jackson.”
O analista legal Jeffrey Tobbin disse a CNN que achou que os testemunhos das vítimas dos “crimes anteriores” eram “provas conclusivas”, apesar de vários dos garotos haverem testemunhado em defesa e negaram terem sido molestados. Ele também disse que a defesa ganhou porque eles “conseguiram contar uma história, e nós sabemos que o júri entende uma história melhor do que fatos individuais.”
Apenas Robert Shapiro teve a dignidade de encarar o veredito, dizendo ao público que eles deveriam aceitar a decisão do júri porque estes eram de uma “parte muito conservadora da Califórnia e se eles não tinham dúvidas, então nós também não deveríamos ter”.
No dia seguinte, no Good Morning America, Diane Sawyer manteve a ideia de que o veredito havia sido influenciado pelo status de celebridade de Jackson. “Vocês têm certeza?” ela invocou, “Vocês têm certeza de que este mundialmente famoso homem entrando na sala não influenciou em nada?”
The Washington Post comentou “Um veredito de inocente não limpa o nome dele, só suja a água”. Ambos New York Post e New York Daily News copiaram suas manchetes: “Boy, Oh Boy!”
Em seu último artigo sobre o julgamento, no New York Post, Diane Dimond lamentou o veredito de inocente dizendo que isso deixou Michael Jackson intocável. Ela escreveu “Ele saiu do tribunal como um homem livre, inocente de todas as alegações. Mas Michael Jackson é muito mais do que um homem livre. Ele tem agora carta branca para viver sua vida da forma como quiser, com quem ele quiser, por que quem tentaria processar Michael Jackson agora?”
O jornal Britain's Sun, a fofoqueira das celebridades Jane Moore escreveu um artigo com o título “Se o júri concordou que Janet Arvizo é uma péssima mãe (e ela É)... Como podem ter deixado Jackson livre?” Começou assim: “Michael Jackson é inocente. A justiça foi feita. Ou isso é o que os lunáticos que se juntaram do lado de fora do tribunal querem que acreditemos.” Ela seguiu questionando a capacidade mental dos jurados e repudiou o sistema judicial americano como imaturo. “Nada nem ninguém realmente sai vencedor que uma bagunça dessas”, e terminou “muito menos o que eles, risivelmente, chamam de justiça americana”.
Ally Ross do Sun desrespeitou os fãs de Jackson os pintando como “palhaços tristes e solitários”. Outro artigo do Sun, escrito pela apresentadora de TV Lorraine Kelly, entitulado “Não Esqueçam que as Crianças ainda Correm Risco... Jacko está Solto”, rotulou Jackson como um homem culpado. Kelly – que nunca foi ao julgamento de Jackson – lamentou o fato de Jackson “ter se safado”, reclamando que “ao invés de apodrecer na cadeia, Jackson agora está de novo em Neverland”. “Jackson”, ela concluiu, “é um perdedor doente e triste que usa sua fama e dinheiro para deslumbrar os pais das crianças que ele quer.”
Depois do ataque inicial, a história de Michael Jackson saiu das manchetes. Houve pouca análise dos vereditos de inocente e como eles haviam sido decididos. Uma absolvição foi considerada menos lucrativa do que uma condenação.
Realmente, Mesereau disse nos últimos anos que, se Jackson tivesse sido condenado, isso teria gerado uma fábrica de histórias para a mídia durante anos. Verdadeiras sagas seriam criadas em torno da custódia das crianças, controle sobre o seu império, outras “vítimas” iriam prestar queixas e uma longa estrada de processos e apelações geraria milhares de histórias durante meses, anos, talvez décadas.
A prisão de Jackson geraria um suprimento inesgotável de manchetes; “Quem o está visitando? Quem não está? Ele está na solitária? Se não está, quem são seus companheiros de cela? Será que ele tem uma namorada por correspondência? Podemos voar com um helicóptero sobre a prisão e filmá-lo se exercitando?” As possibilidades eram infinitas. Uma verdadeira guerra sobre quem conseguiria as primeiras imagens de Jackson na sua cela havia começado muito antes de o júri se preparar a deliberar.
Uma absolvição não era tão lucrativa. Em uma entrevista a Newsweek, o chefe da CNN Jonathan Klein disse que enquanto assistia aos vereditos de inocente, falou aos seus assistentes “A história agora não é mais tão interessante”.
A história havia acabado. Não se desculparam, nem se retrataram. Ninguém foi responsabilizado pelo que foi feito a Michael Jackson. A mídia estava contente em deixar as pessoas continuarem acreditando na sua distorcida e fictícia versão do julgamento. E era isso!
Quando Michael Jackson morreu a mídia entrou em êxtase novamente. Que drogas o mataram? Há quanto tempo ele as estava tomando? Quem as prescreveu? O que mais havia no seu organismo? Quanto ele estava pesando?
Mas uma pergunta ninguém fez: Por que?
Por que Michael Jackson estava tão estressado que não conseguia nem ter uma noite de sono decente a menos que alguém injetasse um anestésico no seu braço? Eu acho que a resposta está nas diversas pesquisas feitas durante o julgamento de Jackson.
Uma pesquisa da Gallup realizada horas após o veredito mostrou que 54% dos americanos brancos e 48% da população em geral discordava da absolvição do júri. Ela também mostrou que 62% das pessoas achavam que o “fator celebridade” havia influenciado nos vereditos. 34% disse que estava “triste” com o veredito e 24% disse que se sentia ultrajado. A pesquisa da Fox News revelou 37% dos votantes dizendo que o veredito estava errado enquanto mais 25% dizia que “a celebridade compra a justiça”. Uma pesquisa da People Weekly revelou que 88% (!!!!) dos leitores discordava da decisão do júri.
Após lutar em um terrível e exaustivo julgamento, crivado de acusações inescrupulosas e com o caráter questionado, Michael Jackson deveria ter se sentido vingado quando o júri despejou 14 unânimes vereditos de “inocente”. Mas a cobertura irresponsável da mídia tornou impossível para Jackson se sentir realmente vingado. O sistema judicial o declarou inocente, mas o público, como um todo, ainda pensava o contrário. Alegações que foram desmentidas no tribunal, permaneceram inquestionáveis na imprensa. Testemunhos duvidosos foram apresentados com fatos. O caso da defesa foi simplesmente ignorado.
Quando questionado sobre aqueles que duvidavam, o júri respondeu “Eles não viram o que nós vimos”.
Eles estão certos. Nós não vimos. Mas nós deveríamos ter visto. E aqueles que se recusaram a nos dizer continuam com seus empregos sem punição e livres para fazer exatamente a mesma coisa com qualquer outra pessoa.
Isso é o que eu chamo de injustiça!
__________________
fonte: theking.com
domingo, 13 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
UM MUNDO BEM MELHOR - unb
Em 1985, Michael Jackson e Lionel Richie compuseram We are the World (Nós somos o mundo), que foi gravada por 45 artistas americanos em prol do combate à fome na África.
25 anos depois, esta mesma música foi regravada para ajudar as vítimas do terremoto que abalou o Haiti e causou danos tanto ao país quanto ao coração de seu povo. O Brasil também marca presença neste momento, ao seguir a iniciativa de outros grupos ao redor do mundo que fizeram suas próprias versões da música We Are The World 25 for Haiti.
O projeto Um Mundo bem Melhor - versão brasileira do movimento, idealizada pelos músicos e produtores brasilienses Walter Amantéa e Hudson Borges - tem propósito mais abrangente do que ajudar as comunidades do Haiti e do Chile, prejudicadas pelos fortes terremotos dos últimos meses. O movimento visa também colaborar com campanhas de solidariedade e amor ao próximo, mobilizações e ações em prol da construção de um Brasil ambientalmente sustentável, livre da fome e da miséria.
Com uma versão em português da canção, e com a participação de dezenas de grandes artistas de Brasília, o projeto busca sensibilizar as pessoas para o fato de que cada um é responsável por construir um mundo melhor.
As gravações do projeto Um Mundo Bem Melhor aconteceram nos estúdios da 7Produções (solistas), no Espaço Cultural Renato Russo (grande coro), e no Templo da LBV (coro das crianças), todos em Brasília/DF.
http://agrandefraternidadebrancauniversal.blogspot.com/2010/05/um-mundo-bem-melhor.html
25 anos depois, esta mesma música foi regravada para ajudar as vítimas do terremoto que abalou o Haiti e causou danos tanto ao país quanto ao coração de seu povo. O Brasil também marca presença neste momento, ao seguir a iniciativa de outros grupos ao redor do mundo que fizeram suas próprias versões da música We Are The World 25 for Haiti.
O projeto Um Mundo bem Melhor - versão brasileira do movimento, idealizada pelos músicos e produtores brasilienses Walter Amantéa e Hudson Borges - tem propósito mais abrangente do que ajudar as comunidades do Haiti e do Chile, prejudicadas pelos fortes terremotos dos últimos meses. O movimento visa também colaborar com campanhas de solidariedade e amor ao próximo, mobilizações e ações em prol da construção de um Brasil ambientalmente sustentável, livre da fome e da miséria.
Com uma versão em português da canção, e com a participação de dezenas de grandes artistas de Brasília, o projeto busca sensibilizar as pessoas para o fato de que cada um é responsável por construir um mundo melhor.
As gravações do projeto Um Mundo Bem Melhor aconteceram nos estúdios da 7Produções (solistas), no Espaço Cultural Renato Russo (grande coro), e no Templo da LBV (coro das crianças), todos em Brasília/DF.
http://agrandefraternidadebrancauniversal.blogspot.com/2010/05/um-mundo-bem-melhor.html
FOLHAS SECAS

FOLHAS SECAS
eu sou tristeza
que mesmo não sendo bem vinda
invade o coração em todas as horas
em todos os lugares
tudo parece se parecer com ele
o dançarino na rodoviária
em sua performace
o cara de oculos escuros e cabelos compridos
na fila do banco
o dia frio com suas folhas secas dançando no vento
assim como eu tristeza
indignação
e a certeza de que o mundo cinzar
não pode me deixar ir com ele
mas me mantem aqui
refem da minha tola esperança
de querer que ele ainda estivesse aqui
mesmo não podendo tocá-lo
eu sei que o tenho no fechar de olhos
saltitante no coração que lhe acolheu pra sempre
quinta-feira, 10 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
aos 20 segundos de they dont care about em seoul MJ erra o passe
Michael Jackson HIStory World Tour - Seoul 03 ''They Don't Care About Us''
sábado, 5 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
cuecas número 32 - ex empregado de MJ conta que foi as compras para MICHAEL KKKKKKKKK

fonte: http://thenumberone.forumeiros.com/mikeniacas-f12/ver-a-ultima-mensagem-nao-lida-sim-michael-usava-cueca-t152.htm
Minha história com Michael(um ex- empregado de MJ conta sobre ele)
Algumas semanas atrás, eu estava em uma reunião de equipe com os novos empregados
e cada um foi convidado a falar uma coisa interessante sobre si mesmo que
ninguém mais saberia. Eu esperei pacientemente e quando chegou a minha vez, calmamente,
expliquei que Michael Jackson uma vez me mandou a JC Penney para lhe compraruma roupa .
Eu contei a meus amigos essa história inúmeras vezes, e ficava surpreso pela
forte reação das pessoas. Eu acho que não deveria ter dito. Não há como negar que
Michael Jackson ainda é uma força da natureza. Até meus alunos sabem de sua existência,
e todos eles tinham três anos de idade, quando seu último disco saiu!
Já em 1989, eu era novo no colégio em Los Angeles à procura de meu primeiro
É claro que, mesmo com um diploma de faculdade , você não pode apenas esperar para
começar a trabalhar com bandas, porque é exigido experiência real.
Eu tinha passado o verão trabalhando como manobrista em uma garagem perto de Fenway Park.
Estacionamento de carros para estrelas do rock certamente teve seus momentos.
Iggy Pop uma vez dirigiu um Hyundai sem pára-brisa. Milli Vanilli deu-me um dólar por estacionar
o seu Jeep. Os Beastie Boys todos rindo sairam rasgando em um Escort alugado e, em seguida
dirigiram em linha reta quase caindo em um precipício. E uma vez por semana durante o almoço,
David Crosby me entregava uma nota de vinte dólares para ter seu novíssimo BMW 750 lavardo.
Fui promovido para posição de zelador. Pelo menos eu estava feliz por estar no interior do edifício,
pois ja estava enjoando do estacionamento . Mas eu não sabia absolutamente nada sobre a
limpeza de banheiros e esfregar o chão, e um dia misturei quando eu misturei a lixívia e
amoníaco e uma enorme nuvem de fumaça nociva subiu.
Lavar o carro David Crosby por vinte dólares era uma coisa. Mas a limpeza do banheiro
do estúdio depois que David Crosby tinha ficado lá por vinte minutos, foi um negócio
completamente diferente. Para começar, eu deveria ficar acordado a noite toda, mas depois
de seis horas de limpeza de todo o edifício, era dificil eu conseguir. Finalmente, uma manhã,
na hora de eu ir embora, o gerente do estúdio me pediu para ir buscar dois elefantes
de bronze na casa dele. Passei o dia procurando outro emprego.
No meu novo emprego, fui contratado como um mensageiro, que significava que eu tinha que
correr entregando mensagens. Alguns meses depois, mudaram-me para um estúdio em
San Fernando Valley para um "projeto especial".
Este projeto era "Michael Jackson do álbum" Dangerous.Quando eu cheguei, Michael estava
trabalhando com três grupos diferentes, com produtores que tentavam ficar no lugar de
Quincy Jones, que não tinha sido escolhido para trabalhar neste projeto. Um dia,
Slash do Guns N 'Roses estava gravando um solo de guitarra , enquanto no dia
seguinte, um coro de trinta crianças estariam cantando uma canção de ninar ou algo assim.
Michael nunca me disse nada, até que um dia ele passou a gritar que era um
"vagabundo sentado no beco atrás do estúdio". Dei uma olhada, esperando ver
Charlie Chaplin ou algo assim, mas vi apenas alguns mendigos bebendo licor de malte e
ele dando passos para trás.
Por fim, Michael aquecido olhou para mim, e começou a falar comigo de vez em quando,
se ele estava de bom humor. Certa vez, ele perguntou se eu ia ter que ir lutar na guerra
(do Golfo). Eu lhe disse que provavelmente era muito velho para ser convocado, e ele respondeu
dizendo que estava aliviado, pois "se você fosse para a guerra, você poderia morrer."
Ele também começou a mandar-me para fazer coisas fora , como por exemplo sair com o
seu cartão de crédito em uma tarde para encher sua enorme Blazer com gasolina.
Se bem me lembro, tinha um tanque de gás auxiliar montado, para que ele pudesse chegar
até a sua fazenda, sem ter que sair e parar no meio do caminho para encher o tanque.
Eu acho que eu devo mencionar que Michael é um piloto ruim. Ele bateu no carro de
todos no estúdio pelo menos uma vez, incluindo o meu. Uma vez, ele entrou na traseira de
um cara na estrada 101, e só saiu de cena porque o cara saiu do carro e começou a gritar
com ele. Eventualmente, depois disso ele desistiu e agora tinha alguém para levá-lo para
trabalhar todos os dias.
Outras experiências memoráveis incluem a loja de CD, Tower Records que teve de fechar
uma hora antes para que Michael e eu pudessemos ir às compras. Eu estava feliz de sair
do carro de MJ sobre a segurança da loja! Eu acho que ele comprou cerca de US $ 1500
em CDs naquela noite.
Enfim, um dia Michael timidamente me perguntou se eu poderia fazer-lhe um favor especial.
Tenho certeza que isso foi depois que ele parou de dirigir, então eu acho que ele realmente
não tem outra forma de comprar as coisas que precisa durante o dia. Claro que concordei,
foi quando ele me disse que tinha acabado de ficar sem roupa.
Durante dois anos que eu trabalhei com ele, Michael chegava todos os dias vestindo
calças preta e uma camisa vermelha . Ele tinha um armario inteiro de apenas estes dois
itens em seu escritório, que eu presumi que ele limpou, ou jogou fora no final do dia.
Mas neste dia especial, eu acho que ele estava com pouca gavetas.
Quando eu lhe perguntei que tipo de roupa, ele apenas repetia "roupa interior"
Quando eu lhe disse que eu não era sua mãe e não sabia que tipo de cuecas eram ,
ele riu, e disse: "tamanho trinta por favor." Quando eu estava quase fora da porta
no entanto, ele veio correndo e gritou: "melhor trinta e dois, eu não quero que eles
fiquem muito apertado!" Então é isso pessoal. O Rei do Pop usa tightie-whities!
Fora isso, eu nunca vi qualquer negócio engraçado acontecendo nos dois anos que eu
trabalhei com ele. Gostei muito desta experiência, e ainda tenho meu nome no CD!
Michael sempre foi educado e reservado no estúdio, as vezes até meio bobo.
Ele também estava realmente preocupado em não fazer qualquer coisa que viesse
a incomodar alguém ao seu redor. Mesmo gastando cinco mil dólares por dia de estúdio,
Michael deixou-me esta nota um dia na minha mesa. Eu mantive-a como um
souvenir, e mostro quano as pessoas perguntam sobre a minha história.
É muito bonito, diz tudo o que você precisa saber sobre ele como uma pessoa e um artista.
by Sam Parity
Fonte: mjjcomunity
Inaugurado monumento na casa onde Michael Jackson nasceu

O patriarca da família Jackson, Joe Jackson, à esquerda, e Gary Mayor Rudy Clay, descobrem
um monumento a Michael Jackson na frente da casa de infância de Jackson, em Gary.
Jackson o patriarca foi a cidade para anunciar os planos de projeto
A família mais conhecida de Gary, através de Joe foram hoje falar sobre os planos para um museu de Michael Jackson e centro de artes performáticas. Mais detalhes deverão ser divulgados em uma conferência de imprensa quarta-feira.
O pai de Jackson, Joe Jackson, entrou Gary Mayor Rudy Clay e Jackson Family presidente da
Fundação Simon Sahouri no Access Gary Center, 839 Broadway, para fazer uma gravaçao um
canal local de notícias chamado "Eye on Gary", organizada pelo Lalosa Burns. Um monumento de
Michael Jackson, erguido em sua casa de infância, foi mostrado para Joe Jackson, em seguida,
re-coberta no início do dia.
Jackson disse que é tarde demais para seu filho, Michael Jackson, pois isso é uma coisa que
ele queria muito. Outras estrelas que iniciaram a sua origem na cidade não tem retornado para
Gary, mas o legado de Jackson, Joe Jackson disse vai ret@ < @ 8@ em nenhum lugar levarem algo de volta onde foi o começo", disse ele.
"Nós estamos trazendo algo de volta aqui."
http://www.nwitimes.com/news/local/lake/1e143149-722f-5f8a-809b-8b97a900c81c.html
terça-feira, 1 de junho de 2010
Refletindo a força de um ser extraordinário - MJ e o momento em que a "polícia" invadiu Neverland
Sheriff's raid on Michael Jackson's Neverland Ranch
It was what Michael Jackson described as his ‘darkest day’ at Neverland Ranch.
These startling never-before-seen images show the moment armed police swooped on the sprawling mansion in search of evidence in their child-abuse investigation.
Seventy deputies from Santa Barbara Sheriff’s Department raided the estate in November 2003 after Gavin Arvizo, 13, claimed Jackson had sexually molested him.
The dramatic footage was captured by the department and shows police barging into Jackson’s bedroom and even drilling into his safe.
Larry Nimmer, who had earlier begun filming separately for the star’s defence team, said: ‘It was at the start of the second child-abuse scandal
'I was brought in by Jacko’s lawyers to show Neverland as it was. I was there for three weeks in relative calm. But then all hell erupted when the police raided the house.’
Nimmer, who has turned his footage into a 45-minute documentary, Michael Jackson: The Untold Story Of Neverland, said: ‘Jackson was in Las Vegas on the morning of the raid but he felt his private sanctuary had been violated.’
While Neverland is now an empty shell, the footage shows it at the height of its glory – littered with life-sized mannequins of fantasy figures, toys, books and pictures
Among the videos left piled high in Jackson’s cramped bedroom were documentaries on Bruce Lee and Adolf Hitler, a series of a teen talent show, American Juniors, and two self-help parenting videos.
.........................................
tradução
raid Sheriff's em Neverland Michael Jackson's Ranch
Foi o que Michael Jackson descreveu como seu "dia mais negro" no rancho Neverland.
Esses surpreendentes nunca antes visto imagens mostram o momento a polícia armada swooped na enorme mansão em busca de provas em sua investigação de abuso infantil.
Setenta deputados do departamento de Santa Barbara Sheriff's invadiram a propriedade, em Novembro de 2003, depois de Gavin Arvizo, 13, afirmou Jackson havia molestado sexualmente dele.
As imagens dramáticas foi capturado pelo serviço e mostra a polícia arrombar as Jackson's bedroom e até mesmo a perfuração em seu cofre.
Larry Nimmer, que já havia começado a filmar separadamente para a equipe da estrela de defesa, disse: "Foi no início do escândalo de abuso infantil de segunda
"Eu fui trazido pelos advogados Jacko Neverland para mostrar como era. Fiquei lá por três semanas em relativa calma. Mas, então, todo o inferno começou quando a polícia invadiu a casa.
Nimmer, que voltou a filmagem em um documentário de 45 minutos, Michael Jackson: The Untold Story Of Neverland, disse: "Jackson estava em Las Vegas, na manhã do ataque, mas sentiu que seu santuário privado haviam sido violados.
Enquanto Neverland agora é uma concha vazia, o filme mostra que, no auge da sua glória - cheio de manequins em tamanho real de figuras de fantasia, brinquedos, livros e fotos
Entre os vídeos esquerda empilhados no quarto abarrotado de Jackson eram documentários sobre Bruce Lee e Adolf Hitler, uma série de show de talentos teen, American Juniors, e dois videos dos pais de auto-ajuda.
fotos:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1197565/Sheriffs-raid-Michael-Jacksons-Neverland-Ranch.html
"depois de ler isso eu acabei de me convercer :
MICHAEL JACKSON NÃO ERA DESSE MUNDO ONDE ELE ENCONTROU ESSA FORÇA ISSO FOI UM FUZILAMENTO DE TODOS OS SEUS DIREITOS ATÉ O COFRE ELES ARROMBARAM"
It was what Michael Jackson described as his ‘darkest day’ at Neverland Ranch.
These startling never-before-seen images show the moment armed police swooped on the sprawling mansion in search of evidence in their child-abuse investigation.
Seventy deputies from Santa Barbara Sheriff’s Department raided the estate in November 2003 after Gavin Arvizo, 13, claimed Jackson had sexually molested him.
The dramatic footage was captured by the department and shows police barging into Jackson’s bedroom and even drilling into his safe.
Larry Nimmer, who had earlier begun filming separately for the star’s defence team, said: ‘It was at the start of the second child-abuse scandal
'I was brought in by Jacko’s lawyers to show Neverland as it was. I was there for three weeks in relative calm. But then all hell erupted when the police raided the house.’
Nimmer, who has turned his footage into a 45-minute documentary, Michael Jackson: The Untold Story Of Neverland, said: ‘Jackson was in Las Vegas on the morning of the raid but he felt his private sanctuary had been violated.’
While Neverland is now an empty shell, the footage shows it at the height of its glory – littered with life-sized mannequins of fantasy figures, toys, books and pictures
Among the videos left piled high in Jackson’s cramped bedroom were documentaries on Bruce Lee and Adolf Hitler, a series of a teen talent show, American Juniors, and two self-help parenting videos.
.........................................
tradução
raid Sheriff's em Neverland Michael Jackson's Ranch
Foi o que Michael Jackson descreveu como seu "dia mais negro" no rancho Neverland.
Esses surpreendentes nunca antes visto imagens mostram o momento a polícia armada swooped na enorme mansão em busca de provas em sua investigação de abuso infantil.
Setenta deputados do departamento de Santa Barbara Sheriff's invadiram a propriedade, em Novembro de 2003, depois de Gavin Arvizo, 13, afirmou Jackson havia molestado sexualmente dele.
As imagens dramáticas foi capturado pelo serviço e mostra a polícia arrombar as Jackson's bedroom e até mesmo a perfuração em seu cofre.
Larry Nimmer, que já havia começado a filmar separadamente para a equipe da estrela de defesa, disse: "Foi no início do escândalo de abuso infantil de segunda
"Eu fui trazido pelos advogados Jacko Neverland para mostrar como era. Fiquei lá por três semanas em relativa calma. Mas, então, todo o inferno começou quando a polícia invadiu a casa.
Nimmer, que voltou a filmagem em um documentário de 45 minutos, Michael Jackson: The Untold Story Of Neverland, disse: "Jackson estava em Las Vegas, na manhã do ataque, mas sentiu que seu santuário privado haviam sido violados.
Enquanto Neverland agora é uma concha vazia, o filme mostra que, no auge da sua glória - cheio de manequins em tamanho real de figuras de fantasia, brinquedos, livros e fotos
Entre os vídeos esquerda empilhados no quarto abarrotado de Jackson eram documentários sobre Bruce Lee e Adolf Hitler, uma série de show de talentos teen, American Juniors, e dois videos dos pais de auto-ajuda.
fotos:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1197565/Sheriffs-raid-Michael-Jacksons-Neverland-Ranch.html
"depois de ler isso eu acabei de me convercer :
MICHAEL JACKSON NÃO ERA DESSE MUNDO ONDE ELE ENCONTROU ESSA FORÇA ISSO FOI UM FUZILAMENTO DE TODOS OS SEUS DIREITOS ATÉ O COFRE ELES ARROMBARAM"
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