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"eu imagino o prazer que a natureza deve sentir quando abrimos nossos corações e expressamos nossos talentos dados por Deus, o som de aprovação voa pelo universo e o mundo inteiro se enche de magia. A maravilha invade nossos corações, porém é muito breve a brincadeira da vida." (grammy 1993)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Linha do tempo da morte de Michael Jackson pode solucionar o caso

Linha do tempo da morte de Michael Jackson pode solucionar o caso

Um ponto-chave surgiu nas investigações sobre a morte de Michael Jackson: quando exatamente o Dr. Conrad Murray percebeu que seu paciente havia parado de respirar? Atualmente, existem duas considerações sobre esse momento do dia 25 de junho, e elas são separadas por cerca de uma hora.




De acordo com documentos da polícia, Murray disse aos detetives que colocou Jackson para dormir com medicamentos apenas minutos antes de encontrá-lo sem respirar por volta das 11h, então deixou que se passassem cerca de 90 minutos - a maior parte deles passados ao celular - antes de chamar uma ambulância.

Mas o advogado de Murray diz que o médico não havia descoberto Michael inconsciente até por volta do meio-dia.
Investigadores vêm tratando da morte do Rei do Pop como um homicídio, baseado em exames toxicológicos que mostram que ele foi morto pela combinação do anestésico propofol com pelo menos dois sedativos, um agente policial disse à agência Associated Press, falando sob a condição do anonimato, pois os resultados ainda não foram divulgados publicamente.

A designação de homicídio não significa necessariamente que um crime foi cometido, apesar de ser um ponto de partida que auxilia a promotoria a decidir entrar com uma acusação criminal. A polícia afirma que Murray é o alvo de uma investigação de negligência, definida como um homicídio sem malícia ou premeditação.


Murray disse à polícia que passou a manhã do dia 25 junho administrando vários sedativos em Jackson na tentativa de fazê-lo dormir, de acordo com depoimentos para um mandado de busca entregue no mês passado na clínica de Murray em Houston.

Sem obter sucesso, o médico, por fim, cedeu aos pedidos do cantor e deu a ele uma dose de propofol às 10h40.
Por volta das 11h, depois de uma breve ida ao banheiro, Murray disse ter visto que Jackson não estava respirando e começou a tentar ressuscitá-lo, usando uma droga "revivadora" e fazendo massagem cardiorrespiratória, de acordo com os documentos. A ambulância não foi chamada até as 12h21 e Murray passou boa parte desse intervalo fazendo ligações que não eram de emergência, diz a polícia.

Esta linha do tempo é falha, diz o advogado de Murray, Edward Chernoff, que estava presente quando os investigadores passaram três horas interrogando o médico no dia 27 de junho. Chernoff disse que Murray nunca disse à polícia que havia encontrado Jackson sem respirar às 11h, mas que teria acontecido por volta do meio-dia.


- A teoria deles é de que ele voltou e Michael não estava respirando. Não foi isso que o Dr. Murray disse a eles - afirmou Chernoff na terça-feira. - Eles estão confundindo a hora em que Michael Jackson dormiu com o momento em que ele parou de respirar. Chernoff não deu mais detalhes sobre o que Murray disse à polícia.


O uso domiciliar do propofol é praticamente desconhecido - a administração segura da droga requer equipamentos de monitoramento constante e desfibrilação, além de um anestesista treinado. Apesar da dose de 25 mg que Murray diz ter dado a Jackson ter sido relativamente pequena, sua combinação com os sedativos lorazepam e midazolam foi mortal.


Mesmo se Murray tiver encontrado Jackson por volta do meio-dia, ele ainda esperou tempo demais para chamar uma ambulância, disse um especialista em medicina, acrescentando que qualquer pessoa - inclusive médicos - deve ter como prioridade chamar uma ambulância.

- Em uma situação como esta, o tempo é vital - disse o Dr. Douglas Zipes, um especialista em cardiologia da Universidade de Indiana University e ex-presidente do Conselho Americano de Cardiologia. - As providências precisam ser tomadas imediatamente, ou você perderá a pessoa.


Registros telefônicos mostram que Murray passou os 47 minutos entre as 11h18 e as 12h05 fazendo três telefonemas pessoais. Uma das chamadas foi para um dos consultórios do médico, disse Chernoff, acrescentando que o doutor nunca havia contado aos investigadores sobre as ligações porque nunca o perguntaram delas.


Às 12h13, Murray fez uma ligação de quatro segundos para o assistente pessoal de Jackson, Michael Amir Williams, pedindo ajuda, disse o advogado de Williams, Carl Douglas. Depois de dois minutos, Williams ligou para Alberto Alvarez, guarda-costas de Jackson, com um pedido semelhante.


Douglas, que também representa Alvarez, contou que o guarda-costas correu para o andar da mansão onde Jackson estava, uma área particular em que os funcionários não eram permitidos, e ajudou um Murray que aparentava estar confuso enquanto tentava freneticamente ressuscitar Jackson. Foi Alvarez que fez a ligação de emergência para o número 911 às 12h21.


Douglas afirmou que Alvarez poderia lançar alguma luz sobre as atitudes de Murray mas, dois meses após a morte do cantor, a polícia ainda não o interrogou formalmente e que apenas falou brevemente com ele no hospital, imediatamente após o anúncio da morte de Jackson.


Douglas disse que o cliente está ''consternado com a maneira aparentemente aleatória que os investigadores usaram para obter informações".


O chefe de polícia Charlie Beck se negou a comentar, citando a investigação em andamento.


http://www.reidopop.com/mjbeats/showthread.php?t=16932

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