
hoje acordei meio cazuza
querendo "pagar a conta do analista
pra nunca mais ter que saber quem eu sou"
me esqueci no útimo banco do ônibus
tentando me achar entre o blablabla dos passageiros
queria te alcançar com as mãos delicadas dessa saudade
que insiste em tocar
o que me basta fechar os olhos pra ter por inteiro
E você meu anjo ri de mim chorando feito boba
Guardei esse último sorriso entre as páginas do vazio
pra guiar a falta de rumo
mas ainda houço paranóias do tipo
"O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que ele nunca existiu"
lá vou eu de novo correndo atrás dessa força de dor
pra dizer pra mim mesma
que é só uma canção triste no carro ao lado
dizer que sou forte o bastante pra não chorar por fora
e não ver que por dentro
vou contigo ...
vou-me em asas de borboletas que me levam pelo ar
e me soltam em cima do que mais faz frágil
a dor sem nome a dor dos dedos delicados do adeus sem voz
a fechar tuas palpebras
a dor daquelas que se vestem de saudade que tenta inibir
com o filme de ipês coloridos que passam na janela do 172
tapete colorido de petalas de um ipe amarelo
na tarde quente de cara fechada na busca por mim
http://www.michaeljackson.com/br/blog/hoje-acordei-meio-cazuza
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